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Capital

Jovem que matou adolescente usava arma para brincar com amigos, diz Polícia

Viviane Oliveira | 24/08/2012 14:42
Rahel foi liberado após prestar depoimento no final da manhã de hoje. (Foto: Minamar Júnior)
Rahel foi liberado após prestar depoimento no final da manhã de hoje. (Foto: Minamar Júnior)

Rahel Moyons Santos Gonçalves, de 18 anos, que matou com um tiro na cabeça Erivelton Iniesta Pereira da Silva, de 16 anos, se apresentou na 6ª delegacia na manhã de hoje (24) em companhia do advogado José Amilton de Souza e afirmou que o tiro foi acidental. Após ser ouvido ele foi liberado e vai responder por homicídio qualificado por motivo fútil em liberdade.

A vítima foi baleada na cabeça na noite de sábado (11) na rua Serra Azul, na região do bairro Tijuca. Após ser atingido, o adolescente foi encaminhado para o posto de saúde. De lá foi transferido para a Santa Casa, onde morreu por volta das 8h25 da última quinta-feira (16).

Dois dias após o crime, enquanto Erivelton ainda estava internado, Rahel foi preso por porte ilegal de arma de fogo, mas foi liberado quatro dias depois. O delegado chegou a arbitrar fiança, mas o juiz mandou soltar.

Rahel relata que no dia do crime estava bebendo com os amigos, entre eles a vítima, quando resolveu brincar com um revólver 38 apontando a arma para Erivelton. Ele disse que por duas vezes apertou o gatilho e falhou, na terceira vez o revólver disparou e acabou acertando a cabeça do adolescente.

“Eu pedi a bicicleta dele emprestada e ele disse que ia para casa comer, quando ele virou para ir embora eu apertei o gatilho, não sabia que tinha munição na arma, pois não sabia manusear o revólver”, destaca, acrescentando que era amigo da vítima há 7 meses.

Após o disparo, ele disse que pediu para um colega chamar o Samu (serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e fugiu com medo da reação dos amigos. A arma escondeu no fundo de casa. Depois de dois dias, o avô do acusado indicou para Polícia onde o rapaz estava escondido.

À Polícia, ele contou que foi a primeira que vez que pegou em um revólver. A arma o acusado disse que achou em uma sacola plástica enquanto carpia um terreno.

Versão desmentida pelas testemunhas que afirmaram que o rapaz era acostumado a andar armado e gostava de brincar apontando a arma para os amigos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Valmir Moura Fé, o rapaz por enquanto vai responder o inquérito em liberdade.

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