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Capital

Jovem que matou militar e atirou em três se apresenta à Polícia

Viviane Oliveira | 27/06/2012 18:55
Local onde o militar foi morto e os três homens baleados. (Foto: Simão Nogueira)
Local onde o militar foi morto e os três homens baleados. (Foto: Simão Nogueira)

Ronaldo dos Santos, de 39 anos, que matou o militar da Base Aérea Renato Dec, de 21 anos, e atirou em três pessoas em um bar na noite do último sábado (23), no bairro São Conrado, em Campo Grande, se apresentou na manhã de hoje na 6º Delegacia de Polícia Civil. Ele admitiu que matou a vítima por engano e disse que está arrependido, segundo informou o delegado responsável pelo caso.

De acordo com o delegado, Valmir Moura Fé, em depoimento Ronaldo disse que estava no bar Braga Lanches com a esposa e Kenny Durand, de 34 anos, quando três homens, que estavam na mesa ao lado - começaram a mexer com a mulher dele.

À Polícia, Ronaldo contou que ficou nervoso e chegou a pedir para eles pararem com as piadinhas de mau gosto. “Segundo Ronaldo, em depoimento, quando foi embora deu ré com o carro e atingiu a moto de Renato, porém ele afirma que a vítima não estava na confusão”, disse o delegado.

Ronaldo saiu do bar e voltou em seguida em uma moto, conduzida por Kenny conhecido como Bugão, e efetuou os disparos. Renato foi atingido por três tiros e morreu no local. Já Everton Delfino dos Santos, 25 anos, Anderson Xavier dos Santos, 21 anos, e Marcos Pereira da Silva, 26 anos, foram baleados.

Kenny foi preso pela PM (Polícia Militar) ainda no domingo e disse que Ronaldo estaria escondido na casa de Elielton dos Santos, de 20 anos, que também foi preso. Na casa de Elielton os policiais encontraram dois revolveres calibre 38, um deles utilizado no crime.

De acordo com o delegado, foi arbitrada fiança de R$ 3,7 mil para Elielton, que foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Ele não pagou e está preso no Presídio de Trânsito.

Ronaldo foi ouvido e liberado. Ele vai responder por homicídio e três tentativas. Kenny responde como co-autor pelo mesmo crime.

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