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Capital

Jovens de MS moravam no Japão há 12 anos e foram em busca de trabalho

Luana Rodrigues | 04/01/2016 12:17
Michelle Maruyama e Akemi Maruyama foram estranguladas e tiveram os corpos queimados. (Foto: Reprodução/ Facebook)
Michelle Maruyama e Akemi Maruyama foram estranguladas e tiveram os corpos queimados. (Foto: Reprodução/ Facebook)

Campo Grande acordou nesta segunda-feira (4) com a triste notícia da morte de duas brasileiras no Japão. Akemi e Michelle Maruyama, de 27 e 29 anos, foram mortas no dia 29 de dezembro, mas o caso só veio a público na manhã de hoje. Segundo a polícia local, as duas foram mortas por asfixia devido a estrangulamento. O principal suspeito é o marido de Akemi, que depois do crime, teria colocado fogo no apartamento das moças.

Akemi e Michelle são de Campo Grande, mas eram filhas de um japonês e há cerca de 12 anos decidiram ir morar no país oriental para trabalhar. A primeira a se mudar foi Michelle, em 2003. Dois anos depois, Akemi seguiu os passos da irmã. "Elas moravam comigo, na época eu fiquei triste, mas não nunca pensei numa tragédia dessas", conta a mãe das jovens, Maria Aparecida Amarilha Scardin.

"Ele foi muito dissimulado. Acredito que tenha premeditado o crime. Foi um verdadeiro monstro", relata a mãe, sobre o principal suspeito de ter cometido os assssinatos. Segundo informações de site locais, o homem é peruano e está preso.

Maria conta que a filha mais nova se casou com o peruano há cerca de 6 anos, mas estava separada há três meses. Da relação, nasceram as duas crianças de três e cinco anos, que permanecem no Japão. Conforme a avó, as meninas já nasceram no país oriental.

O desejo da mulher é conseguir os documentos o quanto antes, para trazer as duas crianças para o Brasil. "Preciso de ajuda da Justiça brasileira, do Poder Público, de quem for, porque elas são bebês, precisam de cuidados", suplica a avó.

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