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Capital

Jovens lideram estatísticas de acidentes na Capital, revela pesquisa

Marcio Breda | 09/02/2011 20:39

Os jovens na faixa etária de 18 a 30 anos estão entre as principais vítimas de acidentes graves no trânsito de Campo Grande. De acordo com dados apresentados pelo GGIT (Gabinete de Gestão Integrada de Trânsito), 44% das vítimas fatais se enquadram nesse perfil.

As informações foram apresentadas hoje durante reunião realizada hoje de manhã (9) entre integrantes do Gabinete, que listaram os cinco principais fatores de risco dos acidentes graves e fatais ocorridos em Campo Grande no período de julho a setembro de 2010. As colisões graves resultaram de excesso de velocidade, infraestrutura da via, álcool, jovem condutor (18 a 25 anos) e motociclista.

De acordo com os dados divulgados pela Ciptran, foram registrados 56 acidentes com vítimas fatais, em Campo Grande, em 2010. As colisões graves resultaram na morte de 32 motociclistas, nove pedestres, oito passageiros, quatro ciclistas e três condutores.

Os dados do GGIT foram levantados nos boletins de ocorrência de instituições como Corpo de Bombeiros, Ciptran, Santa Casa, PRF, PRE e Samu. “O jovem condutor arrisca mais, ao passo que as pessoas mais velhas são mais cautelosas”, atestou Éder Vera Cruz, chefe da Divisão de Fiscalização da Agetran.

A tenente da PM da Ciptran, Cleide Maria da Silva, fala com conhecimento de causa das colisões no trânsito. “99% dos acidentes são conseqüência de infrações cometidas pelos usuários da via: condutores, pedestres e ciclistas, que não respeitam a sinalização, falam no celular ao volante, não usam cinto de segurança, não colocam corretamente o capacete, não atravessam a rua na faixa, não respeitam o limite de velocidade, entre outras irregularidades cometidas no trânsito”, pontuou.

Segundo a técnica em educação para o Trânsito da Agetran, Vera Lúcia de Matos, a partir dos fatores de risco dos acidentes serão elaborados programas de educação no trânsito. “Nossa proposta, para reduzir as colisões graves, é trabalhar por regiões da cidade, tais como escolas, igrejas e centros comunitários, no sentido de mudar a cultura, o comportamento dos usuários da via”, citou.

O diretor presidente da Agetran, que também preside o GGIT, Rudel Trindade defende mudanças nos horários de fiscalização, “já que os horários em que são registrados os acidentes graves em Campo Grande são nas madrugadas dos finais de semana”, enfatizou.

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