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Capital

Após 2 adiamentos, juiz diz que pedirá prisão de réu se houver novo pedido

Nadyenka Castro | 22/08/2012 17:48

Julgamento de acusado de mandar matar tatuador já foi adiado duas vezes a pedido da defesa do réu

O juiz Alexandre Ito, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, afirmou que irá decretar a prisão preventiva do empresário Miguel Bacargi Filho, acusado de mandar matar o tatuador Luciano Estevão dos Santos, o Johnny, caso a defesa peça novamente adiamento do júri popular. A afirmação consta no despacho do magistrado em que adia, pela segunda vez, o julgamento do réu.

Miguel Bacargi é apontado como mandante do assassinato do tatuador, ocorrido em 25 de março de 2008, no estúdio dele. Somente depois de quatro anos foi marcado o júri popular.

O julgamento seria realizado primeiramente em 12 de julho. A pedido da defesa foi adiado para esta quinta-feira (23 de agosto). Novamente o advogado solicitou adiamento. Valdir Custódio da Silva está com infecção de garganta e apresentou atestado médico.

O júri popular foi adiado e o juiz Alexandre Ito determinou que mais um advogado seja colocado no caso e afirmou que irá decretar a prisão de Miguel Bacargi caso haja novo pedido de adiamento.

Crime - Johnny trabalhava em seu estúdio quando foi atingido por tiros. O atirador não foi identificado.

Segundo a acusação, Miguel Bacargi sabia do envolvimento amoroso entre Natashi Vilhalva Gomes Bacargi, esposa dele, e o tatuador. Por este motivo, teria mandado matar Johnny. Segundo os depoimentos, o tatuador não tinha desentendimentos ou brigas.

Conforme uma testemunha, Jhonny contou que estava tendo um relacionamento com uma mulher casada, que conheceu na academia, mas que iria terminar, pois era perigoso. A mulher negou o romance e o empresário, o crime.

Citado inicialmente como envolvido no caso, o policial aposentado Celino Antônio Cabral não será levado a julgamento popular por falta de indícios que tenha participado do homicídio. Ele era apontado como a pessoa que teria agenciado a contratação do pistoleiro. Miguel e Celino foram presos em setembro de 2008, mas soltos dias depois.

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