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Capital

Juiz exclui Detran de processo de indenização aberto por família

Renan Nucci | 05/09/2014 14:52
Advogado Oton Nasser representa a família do empresário vítima de latrocínio na Capital. (Foto: Divulgação)
Advogado Oton Nasser representa a família do empresário vítima de latrocínio na Capital. (Foto: Divulgação)

O processo do crime de latrocínio que vitimou o empresário Erlon Peterson Pereira Bernal, 32 anos, no dia 1° de abril deste ano, em Campo Grande, segue parado. De acordo com o advogado da família, Oton Nasser, não houve movimentação legal desde o final do mês julho. Ele vai aguardar um prazo razoável de pelo menos dez dias para acionar a justiça, em busca de agilidade no caso.

A família da vítima ainda moveu ação por danos morais e materiais contra a empresa Íons Comércio, terceirizada pelo Detran (Departamento Estadual de Trânsito) e de onde saíram as placas colocadas no carro roubado de Erlon. A justiça excluindo o órgão do processo e determinou que a ação, que corria em uma vara de fazenda pública passe a correr em uma vara cível, por não enolver mais o poder público. O pedido de indenização sequer foi avaliado.

O advogado da família diz que irá recorrer da decisão da Justiça de excluir o Detran do processo.

“O juiz decidiu que o Detran não teve responsabilidade no crime", afirmou Oton, que discorda desse entendimento e por isso vai recorrer. 

O caso - As investigações da polícia não apontaram envolvimento da empresa, exceto a do funcionário Luiz Fernando Flores Valenzuela, 27 anos, réu confesso que está preso. Ele se aproveitava do cargo para produzir placas por conta própria, utilizando lacres furtados do Detran.

Segundo inquérito concluído pela Defurv, Thiago Henrique Ribeiro, de 21 anos, marcou encontro com Erlon na rotatória da Avenida Interlagos com a Avenida Gury Marques, no Bairro Doutor Albuquerque, na saída para São Paulo. Ele queria comprar o Golf anunciado pela vítima, e a convenceu a levar o carro até a casa onde ocorreu o latrocínio, no São Jorge da Lagoa.

Na residência, Erlon se encontrou com Rafael Diogo, o Tartaruga, 24, e a adolescente de 17 anos. Ele ficou aguardando um parecer dos bandidos que queriam comprar o veículo por R$ 38 mil. Thiago entrou na casa, pegou um revólver e atirou na nuca da vítima que não teve tempo de reagir.

Ainda vivo, o empresário teve o corpo enterrado em uma fossa de 4,5 metros, no quintal do imóvel. O buraco foi coberto com terra, entulho e restos de vegetação. Dias depois, vizinhos sentiram o odor vindo da fosse descoberta e acionaram a polícia. Todos os acusados foram encontrados e presos.

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