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Capital

Juíza abre julgamento e pode ouvir acusado de agredir ex-namorada

Lidiane Kober e Filipe Prado | 02/10/2014 13:58
Acusado de agressão chegou ao Fórum  acompanhado de dois advogados (Foto: Marcelo  Victor)
Acusado de agressão chegou ao Fórum acompanhado de dois advogados (Foto: Marcelo Victor)

A juíza Simone Nakamaeso abriu, na tarde desta quinta-feira (2), o julgamento de Matheus Georges Zadra Tannous, de 19 anos, acusado de agredir, no último réveillon, a ex-namorada Giovanna Nantes Tresse de Oliveira, 19 anos. Na audiência, serão ouvidas oito testemunhas de defesa e uma de acusação.

A previsão é encerrar os trabalhos em duas horas e meia e o plano é sabatinar o acusado, porém, a juíza não confirmou a informação. A oitiva de Matheus vai depender da duração dos demais depoimentos. Se der tempo, ele será ouvido hoje.

A audiência está acontecendo na 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar/Mulher de Campo Grande. Matheus já chegou ao local, acompanhado de dois advogados. A imprensa não ganhou autorização de acompanhar os depoimentos, porque o processo tramita em segredo de justiça.

Matheus chegou a ser preso durante o inquérito, mas conseguiu habeas corpus e responde o processo em liberdade. A universitária se mudou de cidade e hoje vive em Londrina (PR).

Na ocasião do crime, Giovanna e Matheus se desentenderam e iniciaram uma discussão por ciúmes, em um apartamento localizado na Rua São Paulo, no Bairro São Francisco. A estudante foi agredida, segundo concluíram as investigações, com “pisões e cadeiradas” no rosto. Ela foi internada durante a madrugada do dia 1º de janeiro, com quatro fraturas no rosto, duas no maxilar e duas abaixo do olho direito.

Logo que o caso veio à tona, o acusado negou, alegando que Giovanna teria caído, no entanto, a perícia constatou que a confirmação das agressões, entre outras provas, se deu por meio dos ferimentos que a menina apresentava na face, que possuíam as mesmas dimensões dos calcanhares do autor. Os severos traumas e lesões causados exigiram lenta recuperação – a vítima ficou pelo menos 40 dias sem pode ingerir alimentos sólidos.

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