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Capital

Juízes enfrentam criminalidade, mas própria segurança é vulnerável

Juliene Katayama | 21/01/2015 19:00
Juízes enfrentam criminalidade, mas própria segurança é vulnerável

O presidente da Amamsul (Associação dos Magistrados de Mato Grosso do Sul), Luiz Felipe Medeiros Vieira, disse que a segurança dos juízes é vulnerável apesar do profissional ter de enfrentar a criminalidade. “A segurança dos juízes é falha”, afirmou o dirigente.


Na avaliação do presidente, a falta da própria segurança não é o maior dos problemas da classe magistrada. “Trabalha com sensação de insegurança, mas não com medo”, pontuou. Na lista de melhorias de Luiz Felipe está a melhoria da condição de trabalho. “A maior dificuldade é a falta de estrutura”, completou.


Segundo Luiz Felipe, o “presidente do Tribunal de Justiça se esforça para preencher as lacunas, mas depende do duodécimo que não suportava reforçar o pessoal” porque o repasse financeiro tem um limite para ser gasto com recursos humanos.O presidente disse ainda que a modernização do sistema processual agravou a situação já que o processo burocrático foi acelerado com a informatização do judiciário, mas “param” nos gabinetes dos juízes. “O gargalo é o gabinete do juíz porque o processo volta muito rápido pelo fato do sistema ser digitalizado”, ressaltou.


Política – Sobre a judicialização de algumas pautas políticas como a tentativa de anulação da cassação do ex-prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), a nomeação do deputado estadual Antônio Carlos Arroyo (PR) no TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado), Luiz Felipe defendeu a lisura nas decisões judiciais. “O juiz se limita ao que está no processo”, resumiu.


Luta – Luiz Felipe destacou a luta dos juízes em ter voto na escolha do presidente do Tribunal de Justiça. Atualmente, apenas os desembargadores tem o poder de escolha. “Queremos a eleição direta para presidente do TJ. Na verdade é uma briga nacional”, pontuou.

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