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Capital

Juri não vê motivo fútil e livra da prisão acusado de tentar matar marido da ex

Lidiane Kober | 22/08/2014 16:48

A 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande descartou motivo fútil e livrou da prisão, nesta sexta-feira (22), Jadson Lins da Silva, de 32 anos, acusado de tentar matar o marido da ex. A condenação prevê apenas 4 anos de reclusão em regime aberto.

A pena, conforme a lei, dá ao condenado o direito de trabalhar durante o dia e de recolher-se em casa de albergado à noite e aos finais de semana. Porém, como geralmente não há vagas em casas de albergado, a maioria recebe o benefício da prisão domiciliar.

De acordo com a denúncia, na noite do dia 28 de abril de 2012, Jadson invadiu a casa de André Igor Aguirre Rocha, de 29 anos, no Jardim Uirapuru, em Campo Grande, e começou, sem motivos aparentes, a atirar contra ele.

No intuito de se defender, André saiu correndo para a rua, mas foi perseguido pelo autor, que continuou efetuando os disparos. No total foram cinco tiros, sendo que um deles acertou a mão da vítima.

A esposa de André tentou conter Jadson e chegou a entrar na frente do autor e pediu que ele parasse de atirar, mas não foi atendida. Ele só parou com os disparos quando acabaram as munições da arma, uma Taurus calibre 850.

A acusação viu motivo fútil, pois Jadson teria praticado o crime somente porque a vítima é o atual marido de sua ex-esposa. Além disso, denunciou usou de recurso que dificultou a defesa de André, já que Jadson entrou rapidamente na residência e efetuou os disparos de forma repentina, sem dar chance de reação.

Por maioria de votos, os jurados o condenaram apenas por tentativa de homicídio simples, afastando as qualificadoras de motivo fútil e do recurso que dificultou a defesa da vítima. A tese acolhida foi apresentada pela defesa e pelo Ministério Público.

Dessa forma, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, fixou em definitivo a pena-base do réu em 4 anos de reclusão em regime aberto.

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