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Capital

Justiça condena dois por tentativa de fraude em vestibular de medicina

Filipe Prado | 27/07/2015 09:14
Os réus tentaram fraudar o vestibular de medicina da Uniderp/Anhanguera (Foto: Caroline Maldonado)
Os réus tentaram fraudar o vestibular de medicina da Uniderp/Anhanguera (Foto: Caroline Maldonado)

A Justiça condenou Álvaro Pereira Filho e Rogério Meneses da Silva por falsidade ideológica, que ocorreu em 2010. Rogério usou um documento falso, em nome de Álvaro, para prestar a prova de acesso na universidade.

De acordo com o sentença, o caso ocorreu em novembro de 2010. Rogério não se pronunciou durante o depoimento policial, mas acabou confessando que tentou realizar a prova em nome do outro condenado, tendo recebido passagem de ônibus, hospedagem e dinheiro para cobrir todas as despesas em Campo Grande, pois morava em Goiás, onde cursava medicina.

Ainda revelou que eles não combinaram valores para realizar a fraude, tendo cometido o crime por “imprudência e imaturidade”. Álvaro não se pronunciou sobre o caso, mas as provas do processo permitem a conclusão de que participou diretamente do crime.

Mesmo não tendo concluído a prova, Rogério conseguiu obter a nota 8 na redação, então o juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal, observou que os réus poderiam lesar a universidade.

A 1ª Vara Criminal de Campo Grande julgou parcialmente procedente a pretensão punitiva estatal, condenando o réu Rogério a um ano e dois meses de reclusão e 13 dias-multa, sendo substituída a pena por duas penas restritivas de direito. Ele pagará cinco salários mínimos e realizará serviço à comunidade pelo tempo de duração da pena estabelecida.

Álvaro foi condenado a um ano e sete meses de reclusão e 19 dias-multa, também realizando a pena em regime aberto, sendo substituída por pagamento de 10 salários mínimos em prol da CEPA (Central de Execução de Penas Alternativas de Campo Grande) e prestação de serviço à comunidade.

2013 - No ano passado 22 pessoas foram detidas tentando fraudar o vestibular de Medicina da Uniderp/Anhanguera, usando aparelhos auditivos para receber as respostas da provas. Eles pagaram de R$ 300 a R$ 500 para a quadrilha, sendo que muitos vestibulandos não eram de Mato Grosso do Sul, como São Paulo, Mato Grosso, Paraná e Minas Gerais.

De todos, 21 suspeitos pagaram fiança de R$ 2 mil e foram liberados. Somente um suspeito permaneceu preso.

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