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Capital

Justiça, MPE e Prefeitura decidem amanhã destino de moradores da Cidade de Deus

Eduardo Penedo | 04/12/2014 22:16
O juiz Luiz Vieira, promotora Jaceguara Passos e a procuradora-adjunta da prefeitura Kátia Sarturi participarão da reunião amanhã no Fórum da Capital. ( Foto: Marcelo Calazans)
O juiz Luiz Vieira, promotora Jaceguara Passos e a procuradora-adjunta da prefeitura Kátia Sarturi participarão da reunião amanhã no Fórum da Capital. ( Foto: Marcelo Calazans)

O juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública e Registros Públicos, Luiz Felipe Medeiros Vieira, promoverá amanhã uma reunião para decidir o destino dos moradores da favela Cidade de Deus. A reunião que acontecerá, às 8h30, no Fórum da Capital contará com a presença de representantes do MPE-MS(Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul), Prefeitura de Campo Grande e moradores da favela.

Segundo o magistrado, o objetivo da reunião é para debater o melhor lugar e jeito para realocar as famílias que moram na Favela Cidade de Deus. “ A princípio, o loteamento no Jardim Noroeste atende as necessidades básicas dos moradores. Aqui é bem melhor do que onde eles estão. Aqui tem água e luz.Observei a instalação de cavaletes para a distribuição de água, estrutura para fornecimento de energia elétrica, os lotes já estão demarcados, me parece que é muito mais digna para aquelas família viverem”, explicou.

A procuradora de Justiça Jaceguara Passos explica que na reunião que acontecerá amanhã ela levantará outros pontos para dar qualidade de vida aos moradores da favela Cidade de Deus. “Aqui é sem duvida melhor que onde eles estão. Tem água e luz, mas não é só isso que tem que ser analisado, o MPE-MS tem outra visão. Temos que analisar se o local vai atender as necessidades dos moradores como postos de saúde, transporte e escolas. Isso eu vou levantar na reunião de amanhã”, comenta.

Ela explica que os moradores da favela vão ter que ser retirados. Questionada se a retirada das famílias não atrapalharia alguns moradores da Cidade de Deus que trabalham no lixão, ela foi categoria e afirmou que o lixão será desativado e de qualquer jeito os moradores terão que sair do local.

A Procuradora adjunta da Prefeitura de Campo Grande, Kátia Silene Sarturi, explicou que no momento não tem condições de cadastrar as famílias para receber benefícios da EMHA (Agência Municipal de Habitação de Campo Grande) por estarem em situação de invasão, mas que com a mudança para o novo local a situação muda. Ela disse ainda que caso haja necessidade a prefeitura da Capital irá disponibilizar um ônibus para levar as criança para as escolas. Ela informou ao juiz que levará essas situações para serem discutidas amanhã durante a reunião.

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