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Capital

Laudo da perícia conclui que jovem que atropelou 5 na Brilhante estava a 76 km/h

Paula Maciulevicius e Nadyenka Castro | 24/01/2012 20:15

Segundo o delegado Valmir Moura Fé, o inquérito deve ser concluído ainda nesta quarta-feira, mesmo com duas das vítimas internadas

Além da velocidade, na perícia consta que Rafael que não tem CNH estava dormindo dentro da viatura da PM.
Além da velocidade, na perícia consta que Rafael que não tem CNH estava dormindo dentro da viatura da PM.

O laudo da perícia da Polícia Civil concluiu que o motorista Rafael Freitas Silva, 18 anos, que atropelou cinco pessoas na rua Brilhante na madrugada do dia 31 de dezembro, estava a 76 quilômetros por hora no momento do acidente.

Além da velocidade, na perícia consta também que quando a Polícia Civil chegou ao cenário do atropelamento, em frente a uma conveniência, Rafael que não tem carteira de habilitação e confessou ter ingerido bebida alcóolica, estava dormindo dentro da viatura da Polícia Militar que foi acionada para atender a ocorrência.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Valmir Moura Fé, o inquérito deve ser concluído ainda nesta quarta-feira, mesmo com duas das vítimas internadas.

Rafael foi indiciado por tentativa de homicídio por dolo eventual ao assumir o risco de produzir o resultado, soma da embriaguez, alta velocidade e dirigir sem habilitação.

“Se fosse deixar só na lesão corporal seria uma pena muito branda em razão da gravidade do estado das vítimas”, explica Moura Fé. Continuam internados Adrieli Hevi de Melo Vaz, 19 anos, a que teve ferimentos mais graves e Vanderlei Roberto da Silva, 31 anos.

No último dia 10, Rafael se apresentou à Polícia acompanhado da mãe, de um tio e do advogado, após o delegado do caso pedir a prisão preventiva.

Acidente - Rafael havia saído de uma festa e seguia em um Uno para a lanchonete onde estavam as vítimas. Segundo ele, um suposto problema na via causou o acidente. No entanto, a Polícia afirma que ele perdeu o reflexo e o controle da direção e duas das provas de que a versão dele não coincide com o que aconteceu de fato é de que não há nenhuma marca de frenagem e ele estava dormindo quando os policiais chegaram.

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