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Capital

Mãe não consegue ver nem ter informações sobre preso baleado em rebelião

Filipe Prado | 11/05/2015 13:56

A mãe de Valdiney Santos de Souza, 29 anos, internado no CTI (Centro de Tratamento Intensivo) da Santa Casa, depois de ser atingido por um tiro na cabeça durante um princípio de rebelião no Presídio de Segurança Máxima da Capital na última sexta-feira (8), afirma que o hospital tem a proibido de conseguir informações sobre filho.

Moradora de Bonito, a 257 quilômetros de Campo Grande, a dona de casa Eliana Santos de Souza, 44, chegou à Capital no sábado à noite (9), quando soube do estado de saúde do seu filho. Ela foi direto ao hospital, mas não teve mais notícias de Valdiney. “Não me deixaram entrar ou saber alguma informação sobre ele”.

Ela tentou informações com a portaria, enfermaria e com a assistência social do hospital, mas eles alegaram que estão proibidos de passar quaisquer noticia sobre Valdiney. Com isso, ela e o esposo se hospedaram na casa de um parente e acionaram um advogado, para conseguir uma autorização judicial. “Eles me disseram que somente passariam informação com a autorização de um juiz”, afirmou a dona de casa.

Eliana contou que o filho está preso desde 2010, por tráfico de drogas, enquanto morava em Jardim, mas depois foi transferido para Aquidauana, Dois Irmãos do Buriti, findando em Campo Grande, mas ela só descobriu as mudanças há alguns dias.

“Estou me sentido muito lesada, por que eu, como mãe, não sei como ele está, e fico triste. Passei o dia das mães sem saber nada sobre o meu filho”, desabafou Eliana. Até o momento a dona de casa não sabia o estado de saúde do filho.

De acordo com o assessoria de imprensa da Santa Casa, como o paciente se trata de um presidiário, as informações sobre seu estado de saúde e visitas só podem ser autorizadas pela Justiça.

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