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Capital

Maioria dos profissionais da enfermagem são do sexo feminino em MS

Juliana Brum | 02/07/2015 16:56
Presidente do Coren MS, Diogo do Casal critica postura do executivo que não houve a classe paralisada parcialmente ( Foto - Fernando Antunes)
Presidente do Coren MS, Diogo do Casal critica postura do executivo que não houve a classe paralisada parcialmente ( Foto - Fernando Antunes)

Após cinco anos de pesquisa para definir o perfil da enfermagem no país, Mato Grosso do Sul aparece como o segundo estado com maior número de enfermeiros, técnicos e auxiliares empregados no país. O Estado também tem o maior número de indígenas empregados na área. Cerca de 80% da categoria é feminina.

A pesquisadora da Ensp/Fiocruz (Escola Nacional de Saúde Pública Fiocruz), Maria Helena Machado destacou como traço positivo  o fato que a maioria dos profissionais tem curso superior além do exigido pela categoria. "É uma vitória" acrescentou Maria Helena.

O estudo foi apresentado durante o seminário que faz parte da 5ª Semana da Enfermagem, que acaba no sábado (4) no Auditório do CREA/MS (Conselho Regional de Engenharia e Agronômia do Mato Grosso do Sul).

A enfermagem hoje no país é composta por um quadro de 80% de técnicos e auxiliares e 20% de enfermeiros.
"Este estudo completo dá a real situação da enfermagem brasileira é ajudará para a transformação da realidade" afirma o presidente do Cofen, Manoel Neri.

O evento vai debater os desafios da categoria, como a desvalorização salarial e as agressões no ambiente de trabalho.

Greve Enfermeiros - Sobre a greve que a categoria enfrenta a pesquisadora Maria Helena Machado declarou que não se surpreende porque as condições salarias são péssimas em todo o país. "Na pesquisa pude ver situações aviltantes" disse Machado.

O presidente do Coren MS (Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso do Sul), Diogo do Casal criticou a postura do prefeito Gilmar Olarte (PP), sobre o pedido de prisão ao líder do conselho dos enfermeiros Hederson Fritz. A prefeitura pediu a prisão do líder da greve porque a categoria não cumpre decisão da Justiça e retorna ao trabalho.

"Queremos discutir sobre o salário dos auxiliares e técnicos que deve ser melhorado. Sou contra esta forma repressiva como a prefeitura tem tratado nosso profissionais. Se ele quer publicar os salários, que comece pelo o dele e não da nossa classe," criticiou Casal.

Segundo o portal da transparência da perfeitura, o salário dos enfermeiros na Capital chega a R$ 16 mil. A maior parte, 60%, recebe de R$ 5 mil a R$ 10 mil.M

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