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Capital

Chefe de quadrilha que levava veículos para Paraguai e Bolívia é preso

Luciana Brazil | 29/06/2012 16:29
Sergio Tambor e Mario Honório estão detidos no Garras. (Fotos:Rodrigo Pazinato)
Sergio Tambor e Mario Honório estão detidos no Garras. (Fotos:Rodrigo Pazinato)

Dois integrantes de uma quadrilha de furto de veículos, sendo um deles considerado o “cabeça” das operações criminosas, foram apresentados na tarde de hoje, no Garras (Delegacia Especializada de Represão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros).

Sergio Rodrigues da Costa, 34 anos, vulgo Sergio Tambor, e Mario Honório Gonzaga, 36 anos, foram detidos em uma chácara no assentamento Paraíso, no município de Terenos, a 25 km de Campo Grande, onde estavam dois veículos roubados.

Os dois seriam integrantes de uma quadrilha que roubava veículos e os levava para o Paraguai ou Bolívia. “Sergio era quem escolhia a mercadoria e com certeza já tinha os compradores nesses locais”, afirmou o delegado.

Na noite de ontem, os policiais foram até a chácara, onde, além da prisão, foram apreendidos uma carabina, calibre 44, uma espingarda, calibre 22, um silenciador, utilizado em operações das Forças Armadas, além de munições. Dois veículos roubados, uma caminhonete F-4000 e um Fiat/Uno também estavam na chácara.

Os investigadores chegaram até a chácara, renderam o caseiro e ficaram esperando por Sergio. Tambor chegou ao local no Uno roubado, acompanhado de Liosmar Rocha da Silva, 34 anos, conhecido como “pica-pau”. Tambor, considerado o mandante das ações foi detido, mas Liosmar conseguiu fugir.

De acordo com o delegado do Garras, Roberval Rodrigues, “Tambor” já estava sendo investigado há cerca de três meses quando foi preso com um veículo roubado Fiat/Strada. “Nós sabíamos que ele estava envolvido em algo ilícito, mas quando fizemos a prisão não constava nada de errado com o carro. Foi preciso aguardar o resultado da perícia, que estava checando o chassi do carro”.

Carros apreendidos estão no patio do Garras.
Carros apreendidos estão no patio do Garras.
Um silenciador, armas e munições são apreendidas.
Um silenciador, armas e munições são apreendidas.

Mesmo após o laudo da perícia, os policiais não fizeram a prisão de “Tambor”, mas passaram a monitorá-lo com a intenção de dete-lo posteriormente. Tambor já havia sido preso pela Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos), há cerca de três anos, por furto. Ele estava em condicional desde 2009.

Mario Honório, o caseiro da chácara, já tinha cumprido pena por receptação e estava solto desde 2007, por meio de um alvará. Porém, ele tinha um mandado de prisão preventiva expedido após ter sido libertado.

Os dois estão sendo indiciados por receptação, por posse e porte de arma de uso restrito e permitido e também por resistência de prisão.

O terceiro envolvido, o frentista Liosmar está foragido. Ele já tem passagem por porte de arma, fuga e tráfico de drogas.

Segundo o delegado Roberval, a prisão aconteceu por causa da investigação de envolvidos em roubos a banco. “Nós começamos a deflagrar vários tipos de operação para descobrir a autoria dos roubos a caixas eletrônicos. Assim conseguimos chegar ao ‘Tambor’”.

Segundo os investigadores, vizinhos da chácara avisaram a mulher de Sergio sobre a presença da polícia, mas ela não conseguiu avisar o marido, o que não atrapalhou a prisão.

A chácara onde aconteceu a prisão, era de Charles Siqueira, pistoleiro morto dentro do Presídio de Segurança Máxima em Campo Grande, em 2008. De acordo com investigações, Sergio era cunhado de Charles.

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