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Capital

Manifestantes passam bem e seguem para ato de encerramento de caminhada

Paula Maciulevicius | 07/06/2013 07:42
Hoje a diretoria do MST disse não atribuir o mal estar à alimentação e nem à água. (Foto: Daniel Ângelo)
Hoje a diretoria do MST disse não atribuir o mal estar à alimentação e nem à água. (Foto: Daniel Ângelo)

Passado o mal estar que atingiu parte dos manifestantes da marcha em prol das demarcações de terras indígenas, que estavam acampados da UFMS nesta quinta-feira, a caminhada continua agora rumo à praça do Rádio Clube, onde será feito o encerramento de toda jornada.

Ontem a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) montou ação de emergência envolvendo quatro viaturas do Samu e oito banheiros químicos. Tudo para prestar atendimento às 68 pessoas que passaram mal. Entre os sintomas: diarreia e vômito. Ainda durante a tarde, 20 delas foram levadas para o posto de saúde do bairro Universitário.

Hoje pela manhã, a diretora do MST (Movimento Sem Terra), Marina Ricardo Nunes, disse não atribuir o mal estar à alimentação e nem à água. Ela sustenta que os sintomas começaram ainda na quarta-feira, após a audiência com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e que alguns manifestantes continuaram com os sintomas ainda nesta quinta.

“A gente caminhou muito, ficou no sol. Acredito que foi um pouco de estresse, cansaço, insolação e vai da debilidade da pessoa também. Mas hoje está tranquilo”, comentou. Desde segunda-feira, o movimento estima ter caminhado cerca de 75 quilômetros.

O Samu permaneceu no local até por volta das 20h de ontem. Durante a madrugada, eles foram acionados novamente para atender uma senhora que passava mal em decorrência da diabetes.

Os cerca de 700 manifestantes deixaram a UFMS às 7h20 da manhã de hoje. Toda caminhada está sendo acompanhada pela Ciptran (Companhia Independente de Policiamento de Trânsito), na tentativa de organizar o trânsito.

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