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Capital

Manifestantes vão à praça para pedir fim da corrupção

Filipe Prado e Luciana Brazil | 15/11/2014 15:42
Poucas pessoas se aglomeram no começo do manifesto (Foto: Alcides Neto)
Poucas pessoas se aglomeram no começo do manifesto (Foto: Alcides Neto)

Três semanas após as eleições e reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), manifestantes voltaram hoje (15) às ruas e realizaram o segundo protesto contra a corrupção. O protesto acontece em Campo Grande, na Praça do Rádio, e em mais 22 capitais do Brasil, mas, na primeira hora, não atraiu muitos manifestantes.

O coordenador do movimento de combate à corrupção em Mato Grosso do Sul, Sérgio Luiz Gonçalves, 48 anos, não soube precisar a quantidade de manifestantes deste sábado, mas afirmou que no 1º protesto, no dia 1 de novembro, cerca de 600 pessoas se reuniram.

No evento criado no Facebook, mais de 13 mil campo grandenses foram convidados, mas somente 682 confirmaram a presença no protesto.

“Desta vez, após as prisões de ontem (14), de outros envolvidos no escândalo da Petrobras, o movimento poderá ser maior do que a primeira vez”, analisou Sérgio. Ele alegou que o protesto é contra a corrupção, porém “é impossível não ligar, mesmo que indiretamente, à vitória da presidente”.

A advogada Cristiane Ilgenfritz, 40, acredita que a Justiça deva investigar as eleições e a participação da presidente nos escândalos da Petrobras. Ainda criticou o “conluio do Brasil com os países socialistas”. “Não é isso que a gente quer para o Brasil”, comentou.

Os manifestantes ressaltaram que as eleições foram fraudadas. “O governo da Dilma usou meios fraudulentos para fazer a campanha, usando mensagens dizendo que iriam retirar o Bolsa Família”, assegurou o médico Márcio Bueno, 43.

“O PT instigou o ódio e a separação do povo”, afirmou a arquiteta Emori Razuck, 57, que também participou do protesto e ainda disse que a presidente está “comprometida com a corrupção”.

No começo do protesto, os manifestantes cantaram o hino nacional brasileiro e levaram cartazes contra as eleições. “O PT é focado. Enquanto ele não acabar com a gente, eles não vão parar”, alertou o corretor e radialista Joacir Moreira Cachopa, 59.

A manifestação não tem hora para acabar.

Emori afirmou que a presidente é "comprometida com a corrupção" (Foto: Alcides Neto)
Emori afirmou que a presidente é "comprometida com a corrupção" (Foto: Alcides Neto)
Márcio criticou as eleições, alegando fraudes pelo PT (Foto: Alcides Neto)
Márcio criticou as eleições, alegando fraudes pelo PT (Foto: Alcides Neto)
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