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Capital

"Matei para não morrer", diz preso após mulher reconhecê-lo na rua

Marta Ferreira | 04/05/2011 17:21
Manoel Teodoro, preso esta tarde em Campo Grande, após ser reconhecido e seguido por mulher.
Manoel Teodoro, preso esta tarde em Campo Grande, após ser reconhecido e seguido por mulher.

Preso nesta tarde em Campo Grande, após ser reconhecido na rua por uma mulher, Manoel Teodoro, de 54 anos, foragido há 4 meses de Coxim, disse nesta tarde que matou o pedreiro Carlos Alberto Feliciano de Oliveira, de 47 anos, em legítima defesa. Ele era considerado fugitivo desde o dia do crime, 27 de dezembro.

Ouvido na Polícia Civil, afirmou que “ou matava ou morria”. O pedreiro foi morto a tiros em uma casa em construção que pertence a Manoel Teodoro, conhecido como Neto. As circunstâncias que levaram os dois a se desentender não foram esclarecidas.

A Polícia Civil encontrou com Manoel R$ 5 mil. Ele disse carregar o dinheiro em espécie por não possuir conta bancária. Segundo foi apurado, ele estava em um hotel na saída para Cuiabá.

Indagado sobre onde passou os 4 meses desde o dia do assassinato, disse que viveu “por aí”. Depois, revelou que passou um tempo na cidade de Jaraguari e também no Estado do Mato Grosso. A camionete dele, uma Toyota Hillux, havia sido encontrada no município de Pedro Gomes.

A prisão- Manoel foi preso quando almoçava em uma peixaria. Ele foi reconhecido por uma mulher que já morou em Coxim ao sair de um supermercado da avenida Mato Grosso e entrar no restaurante.

Ela acionou a Polícia Militar pelo 190 e ligou para um policial civil conhecido na Deaij (Delegacia de Atendimento à Infância e Juventude).

Ao ser abordado inicialmente pelos policiais militares, Manoel quase foi liberado, em razão dos documentos apresentados.

Inicialmente, a informação era de que ele tinha apresentado uma identidade de outro estado, para a qual não havia registro de crimes, e teria também uma em Mato Grosso do Sul.

Na delegacia, porém, foi relatado que na verdade ele apresentou um nome falso.

Segundo as informações da Delegacia onde mandou está preso, ele vai ser levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento à Comunidade) e depois ser transferido para Coxim.

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