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Capital

Mato alto incomoda nos quatro cantos e município tem falta de operários

Viviane Oliveira e Filipe Prado | 01/01/2014 10:23
Na Vila Margarete, a Prefeitura colocou uma placa dizendo que é crime ambiental jogar lixo no local, mesmo assim o aviso é ignorado. (Foto: Marcos Erminio)
Na Vila Margarete, a Prefeitura colocou uma placa dizendo que é crime ambiental jogar lixo no local, mesmo assim o aviso é ignorado. (Foto: Marcos Erminio)
Como se não bastasse o mato alto, tem gente que ainda joga lixo. (Foto: Marcos Erminio)
Como se não bastasse o mato alto, tem gente que ainda joga lixo. (Foto: Marcos Erminio)

Nos quatros cantos de Campo Grande não há quem não reclame de um terreno vazio com mato alto e sujeira. De um lado, o morador que se incomoda, pois cuida do seu quintal para evitar doenças, mas seu vizinho não. Do outro lado, aquele que não se importa com o mato e para acabar de completar ainda joga tudo quando é tipo de lixo em terrenos 'baldios’. A Prefeitura alega que não consegue mão de obra para efetuar a limpeza das ruas e áreas públicas.

A Prefeitura diz que os terrenos devem ser mantidos limpos, capinados, drenados e calçados. Se o terreno é particular, a limpeza e a conservação são de responsabilidade do proprietário. Se a área for da Prefeitura, os moradores devem entrar em contato com o órgão e informar a situação.

Na Vila Margarete, região do Jardim Panamá, ao lado da viação Campo Grade, a Prefeitura colocou uma placa dizendo que é crime ambiental jogar lixo no local, mesmo assim o aviso é ignorado.

Perto dali, na Rua Sagarana, no Jardim Panamá, uma praça inaugurada em agosto de 2003 está abandonada e quem tomou conta do local foi o mato alto.

Do outro lado da cidade, no Parque Residencial União, a moradora Andréia Ferreira da Silva, 31, também reclama do mato na Rua Anaureliano Pereira com a Dinarte Antunes Moreira. “Já pedimos para a Prefeitura tomar providência, mas não tem jeito e até agora nada foi feito”, lamenta.

Fundo do bairro Guanandi, na Avenida Ernesto Geisel. (Foto: Marcos Erminio)
Fundo do bairro Guanandi, na Avenida Ernesto Geisel. (Foto: Marcos Erminio)

Compartilha da mesma opinião o administrador Bruno Ortiz Barbosa, 25, que mora há pouco mais de 1 ano na Rua Dinarte. “Aqui a gente sofre com a visita de animais peçonhentos por conta da sujeira”, diz, acrescentando que o mato do terreno ao lado de sua residência está da altura da cerca elétrica.

No fundo do bairro Guanandi, em um dos térreos que fica na Avenida Ernesto Geisel, o mato alto contribui para insegurança daqueles que precisam caminhar pelo local na parte da noite. “Minha neta chega em casa meia-noite e todos os dias alguém tem que ir buscá-la no ponto do ônibus, pois aqui é perigoso e tem malandro que usa o mato para se esconder e assaltar a população”, relata o aposentado José Fernandes, 75.

Quanto a parte que compete a Prefeitura, o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, diz que na área central a limpeza é de responsabilidade da Solurb, mas a empresa alega que não tem funcionários suficiente e não consegue contratar.

Já na região do Imbirussu, a limpeza fica por conta da empresa Litucera. “O resto é por nossa conta, mas também não temos pessoal. As vagas estão em aberto, porém não conseguimos preenchê-las. São 500 pessoas no Proinc (Programa de Inclusão Profissional), mas poderíamos ter 800”, justifica.

As denúncias de falta de manutenção em terrenos baldios podem ser feitas no telefone da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) 156.

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