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Capital

Mecânico diz que matou padrasto a tiros após ver mãe chorando

Guilherme Henri | 19/10/2016 17:38
Pistola 380 usada pelo mecânico para matar o padrasto (Foto: Guilherme Henri)
Pistola 380 usada pelo mecânico para matar o padrasto (Foto: Guilherme Henri)

O mecânico Robby Santiago Ferreira de Oliveira, 24 anos se entregou hoje (19), na 5ª DP (Delegacia de Polícia) e confessou a autoria dos disparos que mataram seu padrasto, o também mecânico Rildo Além Lopes, 51 anos.

O crime aconteceu no dia 3 deste mês, às 21h50, em uma residência localizada no bairro Aero Rancho, em Campo Grande. Rildo chegou a ficar três dias internado depois de ter sido atingido com quatro tiros, porém morreu na Santa Casa, na manhã do dia 6.

De acordo com o delegado adjunto da 5ª DP, João Reis Belo, o mecânico estava acompanhado de uma advogada e ainda apresentou a arma usada para cometer o crime, uma pistola 380. Em depoimento, o rapaz confessou que atirou no padrasto e que foi motivado por uma briga.

“Ele contou que sua mãe estava casada há 10 anos com a vítima. Porém, Robby nunca se entendeu com o padrasto, pois, segundo ele, sua mãe era agredida e maltratada pelo homem, fato que era motivo de brigas constantes entre os dois”, detalha o delegado.

Robby passava alguns dias na casa da mãe e outros com a namorada e no dia do crime viu sua mãe chorando. “Ele contou que brigou novamente com o padrasto. A vítima teria xingado Robby de vagabundo e que ele não ajudava em casa. Os dois teriam se agredido, porém Robby sabia que o padrasto possuía uma arma de fogo e que ela ficava guardada dentro de seu veículo. Memória que ele usou para ir até o carro, pegar a arma e disparar contra o marido de sua mãe”, explica.

Como não estava em situação de flagrante e colabora com as investigações Robby responderá pelo crime em liberdade. “Outro fato que apuramos paralelo a está investigação é que encontramos cocaína em uma residência próxima a casa em que o assassinato foi cometido. Segundo Robby, a residência seria um ponto de venda de drogas e quem o comandava seria seu padrasto. Lá, além do entorpecente, a polícia ainda apreendeu R$ 2.455 mil e objetos utilizados na preparação de drogas”, disse o delegado, aproveitando para esclarecer, que esta segunda investigação não possuí ligação com o homicídio.

Em consulta ao sistema policial, foi verificado que Robby e a vítima não tem passagens pela polícia.

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