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Capital

Médico condenado por abuso sexual que atende na rede pública está de licença

Paula Maciulevicius | 10/05/2011 16:44

Secretaria de Saúde diz que condenado só deixa de ter vínculo como funcionário público se perder a condição de médico

O médico urologista Marcus Vinícius Carreira Bentes, major do Exército, condenado a um ano de detenção por abuso sexual contra paciente só pode deixar de ter vínculo como funcionário público da rede municipal de saúde se perder a condição de médico. Além de exercer a especialidade de urologia no Hospital Geral de Campo Grande, Marcus Vinícius Bentes é funcionário do posto do Guanandi.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, Marcus Bentes continua como funcionário público concursado, mas está de licença médica a mais de quatro meses.

Ele deixou de atender na Unidade Básica de Saúde do bairro Guanandi, onde era lotado desde que entrou em licença. A prefeitura afirma que ele não responde a processo administrativo e que não cabe a Secretaria determinar o afastamento dele por conta da condenação.

Marcus Vinícius Bentes só deixa de ser funcionário da saúde municipal se perder a condição de médico ou se não justificar ausência de mais de 30 dias. No caso da ausência não justificada, o funcionário perde o cargo por abandono de emprego.

Caso – O STM (Superior Tribunal Militar)condenou o médico, a um ano de detenção por abuso sexual contra paciente, ocorrido em abril de 2007 no Hospital Geral de Campo Grande. A denúncia do Ministério Público Militar foi oferecida em 2008.

A paciente denunciou que o urologista pediu que ela levantasse o vestido e tocou em seu órgão genital sem luvas. Segundo a mulher, ele apresentava sinais de excitação. A paciente foi ao local para entregar resultados de exames solicitados por um outro urologista.

O caso foi julgado pelo STM no último dia 3 e por, unanimidade, o médico foi condenado à detenção. O advogado de defesa Evaldo Corrêa Chaves recorreu da condenação.

Com o recurso, a condenação fica suspensa. No caso da pena ser mantida, o major ficará detido em uma sala do Estado Maior. Conforme a denúncia, o militar já se envolveu em pelo menos outros seis casos de abuso sexual.

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