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Capital

Megaoperação para frear onda de assaltos prende 15% dos procurados

Edivaldo Bitencourt e Zana Zaidan | 22/05/2014 16:17
Presos por assalto até dão risada durante apresentação na Delegacia de Roubos e Furtos (Foto: Cleber Gellio)
Presos por assalto até dão risada durante apresentação na Delegacia de Roubos e Furtos (Foto: Cleber Gellio)

De janeiro até ontem, houve aumento de 55% no número de roubos em Campo Grande, segundo levantamento da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública). Para frear a onda de assaltos a mão armada na Capital, a Polícia Civil fez hoje uma megaoperação para prender 100 assaltantes, mas só conseguiu recapturar 15.

Comandada pela Polinter (Delegacia Especializada de Captura), a operação contou com a participação de 70 policiais, entre delegados, escrivães e investigadores. Apesar do esforço, que reúne todas as delegacias especializadas, só 15% dos procurados foram encontrados e presos das 6h às 11h desta quinta-feira.

Segundo o delegado titular da Polinter, Luiz Carlos Rodrigues da Silva, designado para coordenar os trabalhos, a operação vai continuar até prender todos os assaltantes condenados pela Justiça que estão foragidos. Outra meta é reduzir o número de roubos na Capital. A partir das próximas semanas, serão duas operações em sete dias, em média. A expectativa é efetuar os 100 mandados de prisão dentro de 60 dias.

De acordo com a secretaria, de 1º de janeiro ao dia 21 deste mês, foram registrados 1.898 assaltos na Capital, aumento de 55% em relação aos 1.218 registrados no mesmo período do ano passado. É o maior número registrado em cinco anos: 1.452 (2012), 1.823 (2011) e 1.849 (2010).

“Vamos continuar a operação até reduzir o número de roubos”, comentou Luiz Carlos. Ele também destacou que 60% dos procurados são foragidos dos presídios, incluindo-se o semi-aberto.

Trabalho será rotina da Polícia até que todos os mandados sejam cumpridos, explica delegado Luiz Carlos (Foto: Cleber Gellio)
Trabalho será rotina da Polícia até que todos os mandados sejam cumpridos, explica delegado Luiz Carlos (Foto: Cleber Gellio)

Um dos presos na operação foi Clayson Rufino de Souza, 23 anos, que foi condenado a cinco anos de reclusão por um assalto ocorrido há quatro anos. O jovem contou que está arrependido e promete não voltar a praticar crimes. Ele disse que atualmente estava empregado com carteira assinada e ajudando a mãe no sustento da casa.

A mãe, conforme o acusado, ficou desesperada com a chegada dos policiais na manhã de hoje na residência da família na Vila Piratininga. No entanto, Souza contou que está disposto a pagar pelo crime.

Dos 15 detidos, todos foram condenados por assalto, mas há um por sequestro (Wesley Souza da Silva , 20).

Os outros detidos foram: Clayton de Oliveira Silva, 26, Leandro Carlos de Souza, 35, Luiz Antônio da Silva, 25, Welton Oliveira dos Santos, 28, Fernando Otazu de Souza, 29, Aristeu de Souza Júnior, 26, David Alves Bento, 48, Victor Florentin, 38, Ozéias Mendes dos Santos, 34, e Antônio Pedro Bronel, 43, José Freire Moriz, 45, e Ramão Caballero, 35.

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