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Capital

Menina de 11 anos é assediada por motociclista e pai reclama de descaso

Flávia Lima e Luana Rodrigues | 25/10/2015 17:00
Entrada do residencial onde a menina foi assediada por motociclista. (Foto:Gerson Walber)
Entrada do residencial onde a menina foi assediada por motociclista. (Foto:Gerson Walber)
Pai não foi identificado para que identidade de criança seja preservada. (Foto: Gerson Walber)
Pai não foi identificado para que identidade de criança seja preservada. (Foto: Gerson Walber)

Uma menina de 11 anos foi perseguida na manhã deste domingo (25), por um motociclista enquanto voltava de um supermercado no bairro Jardim Morenão. Segundo relato do pai, que é atendente de farmácia e não foi idenitifcado para preservar a identidade da criança, ela contou que havia ido ao supermercado, próximo a residência da família e, na volta, foi abordada por um homem em uma moto azul, que perguntou a ela onde havia escola e posto de saúde no bairro.

Com medo, a menina saiu correndo e foi perseguida pelo motociclista. Ao chegar na rua de casa, ela tocou o interfone no residencial que mora com a família e foi atendida por uma vizinha. Assustado, o homem acabou fugindo, mas antes, chegou a mostrar os órgãos genitais para a criança.

Ao ver a mãe, que trabalha como diarista, a menina começou a chorar e ficou muito nervosa. O pai, que estava trabalhando, só soube do caso porque a mãe ligou avisando.

Indignado, ele telefonou para o serviço de 190 da Polícia Militar e solicitou que as duas escolas do bairro fossem avisadas da presença do motociclista na região, já que, com a aplicação das provas do Enem, ele temia que alguma adolescente fosse atacada pelo homem.

O atendente, porém, disse que não havia necessidade de avisar as escolas e as guarnições. O pai então, por conta própria, ligou nas duas escolas com o intuito de alertar os estudantes. “A Justiça e o serviço público deveriam melhorar a qualidade do atendimento a população. Omitir e não informar um caso desses pode colocar outras pessoas em risco", reclama.

O atendente de farmácia acredita que a polícia deveria ter outra forma de verificar denúncias desse tipo, até para evitar acidentes. "Se eu estivesse em casa, provavelmente procuraria esse cara no bairro e se encontrasse, poderia matá-lo", ressalta.

Ainda nervosa, a mãe da menina diz que a filha ficou com muito medo e que agora se preocupa com o trajeto dela até a escola. A diarista disse que é comum no bairro ocorrências de estupro e reclamações de assaltos.

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