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Capital

Menino mordido por cão no Jardim Beija-flor tem alta após cirurgia na Santa Casa

Paula Maciulevicius | 05/06/2012 19:26

Criança de 10 anos tinha ido até a vizinha para fazer um favor à tia, de levar produtos de beleza, quando foi atacado pelo cão

Tia e mãe de meninos agora estão aliviadas; criança teve alta um dia após ataque de cão. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Tia e mãe de meninos agora estão aliviadas; criança teve alta um dia após ataque de cão. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A tranquilidade está voltando aos poucos para a doméstica Nilza Lima Ribas, 38 anos, depois do susto deste domingo, quando o filho de 10 anos foi mordido por um cão de grande porte no bairro Jardim Beija-flor. Agora, Lyon Vargas Pinheiro de Lima Rios, está em casa. Teve alta após passar por cirurgia na Santa Casa. O braço da criança, o mais atingido pelas mordidas do cão, quebrou em três pedaços.

Segundo relatos da mãe e da tia do menino à Polícia, a casa não tem muro, nem portão e o cachorro estava preso por um fio de nylon. O menino tinha ido até a vizinha para fazer um favor à tia, de levar produtos de beleza.

O desfecho do favor, foi trágico. Segundo a vizinhança, Lyon entrou, deixou a encomenda e ao sair, o cachorro que estava na casa ao lado, conseguiu se soltar do nylon e partiu para cima dele.

“Ele só não matou meu sobrinho porque apareceu um homem. Pensa e se mata essa criança?”, questiona Nilma de Lima Ribas, 41 anos.

A sorte da criança é que um rapaz passava pela rua justamente no momento em que ele foi atacado. À Polícia, ele contou que ao ouvir a criança gritar, tentou soltar o cachorro do antebraço de Lyon. Quando não conseguiu, pegou um canivete e deu dois golpes no animal.

Segundo a Polícia o cachorro é resultado do cruzamento das raças Boxer e Pit Bull. “Onde já se viu um cachorro daqueles em uma casa sem muro, coleira, fucinheira? Meu filho falou mãe eu vi ele comendo um pedaço do meu braço, eu vi”, relata a mãe Nilza.

No momento do ataque, a responsável pelo animal não estava na casa. Ela ainda será ouvida pela Polícia Civil e vai responder por omissão de cautela na guarda de animal.

O receio da família agora é de que a criança não recupere o movimento do braço atingido, o esquerdo. “Está perigoso porque ele não está mexendo os dedinhos”, disse a tia.

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