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Capital

Menino que caiu de prédio tinha bom relacionamento na escola e 5 faltas

Nadyenka Castro | 07/11/2011 13:17

Equipe pedagógica afirma que o garoto não demonstrava sinais de depressão, participava das atividades do colégio e faltou apenas um dia, com cinco aulas

Lourdes diz que menino não demonstrava sinais de depressão e participava das atividades escolares regularmente. (Foto: Simão Nogueira)
Lourdes diz que menino não demonstrava sinais de depressão e participava das atividades escolares regularmente. (Foto: Simão Nogueira)
José Roberto lembra que criança que gosta da escola não falta às aulas, como era o caso do menino. (Foto: Simão Nogueira)
José Roberto lembra que criança que gosta da escola não falta às aulas, como era o caso do menino. (Foto: Simão Nogueira)

Aluno do 6º ano do ensino fundamental do Colégio Dom Bosco, o menino de 10 anos que morreu ao cair do 13º andar de um prédio na avenida Via Parque, em Campo Grande, na última sexta-feira, participava das atividades escolares, tinha bom relacionamento com colegas e professores e faltou ao colégio apenas um dia, totalizando cinco faltas, cada uma de uma aula do dia.

As informações são da equipe pedagógica que acompanhava o garoto na escola. “Ele era uma criança muito tranquila. Participava das atividades junto com a turma”, conta a orientadora Lourdes D’ Agostine. “Ele jogava futebol”, lembra o coordenador José Roberto Tedeschi.

A orientadora conta que na segunda-feira a turma do menino visitou o Recanto das Ervas e no dia anterior à morte fez o plantio de algumas mudas que ganharam no local. Atividades das quais o garoto participou.

Segundo Lourdes, a criança faltou apenas um dia na escola, totalizando cinco faltas, uma de cada aula do dia. “Isso mostra que ele gostava da escola. Porque quando não gosta, qualquer coisa já falta”, fala o coordenador José Roberto.

A orientadora diz também que nunca percebeu nenhum sinal de depressão na criança ou qualquer situação que pudesse levantar suspeita sobre a possibilidade de suicídio. “Quando a gente percebe alguma situação, a gente chama a família, recomenda avaliação psicológica”, diz Lourdes.

Ela e José Roberto lembram que o menino estudava à tarde, período em que há apenas três turmas e o relacionamento com os alunos é mais próximo. “À tarde é uma família”, fala José Roberto.

Os dois dizem que os alunos que conheciam o garoto chegaram à escola na sexta-feira comentando a morte do colega e que após conversa com a equipe pedagógica e também com a educadora pastoral foram liberados para voltar para casa. “Alguns nós conversamos em particular”, fala Lourdes, referindo-se às crianças que eram mais próximas ao menino.

Conforme a orientadora, os estudantes “não entenderam o que aconteceu”. Muitos foram com a família ao velório e a equipe vai avaliar nesta segunda-feira a necessidade de um trabalho diferenciado devido à situação com a turma de sala do garoto.

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