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Capital

Meninos roubam duas motos em 4h e fazem noite de terror na virada do ano

Graziela Rezende | 01/01/2014 10:59
Delegado mostra ficha criminal e arma apreendida. Foto: Marcos Ermínio
Delegado mostra ficha criminal e arma apreendida. Foto: Marcos Ermínio

Dois adolescentes de 17 anos provocaram uma “noite de terror” nesta virada do ano em Campo Grande . Em 4h, eles são suspeitos de roubar três motos, agredir violentamente as vítimas e ainda atirar na direção da cabeça de duas pessoas. Segundo a Polícia, elas só não foram mortas porque o revólver falhou em ambas as tentativas.

“As vítimas chegaram à delegacia muito abaladas e com isso constatamos que os adolescentes agiram violentamente, com a arma em punho o tempo todo e com a aparência de estarem sob efeito de entorpecentes. E foi quando as pessoas da casa resolveram agir, o que não recomendo, é que um deles foi detido e chegou a Polícia Militar”, afirma o delegado João Reis Belo, responsável pelas investigações.

A ação dos meninos, já conhecidos da Polícia, teve início às 21h de ontem (31). “Primeiro eles roubaram uma moto Bis preta na rua Califórnia, Vila Anahí, e a deixaram no caminho para pegar outra motocicleta uma hora depois. Em continuidade, eles entraram em uma casa com familiares que comemoravam o Ano Novo”, explica o delegado.

Na ocasião, a dona da casa escutou barulhos e foi até o portão acompanhada do marido. O adolescente apontou a arma para a cabeça da vítima e entrou no local. “Eles dispararam na mulher, porém a munição falhou. A mesma coisa aconteceu com um idoso que estava na casa e recolhemos as duas munições”, diz o delegado.

Reviravolta - Revoltados com a violência na ação, ao menos 10 pessoas da casa “partiram pra cima” dos adolescentes. Um deles, já identificado, conseguiu fugir. O outro foi agredido nos braços e na cabeça, sendo encaminhado em estado de saúde estável para a Santa Casa”, comenta o delegado.

Ambos os envolvidos possuem extensa ficha de infrações e já foram apreendidos mais de dez vezes pela Unei (Unidade Educacional de Internação).

“Infelizmente é frustante saber que, por conta da legislação vigente, muitas vezes um bandido chega em casa primeiro do que você. Eles escolheram o crime como meio de vida e os registros que tempos podem ser somente um terço dos crimes”, avalia.

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