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Capital

Mensalidade escolar em Campo Grande deve subir 10% em 2011

Jorge Almoas | 21/12/2010 16:20

Em alguns casos, preço pode chegar a R$ 960,00

Para quem já começou a fazer a se programar sobre os compromissos financeiros para o início do próximo ano, o valor das mensalidades escolares deve subir em média 10% nas escolas particulares de Campo Grande.

O Campo Grande News pesquisou o valor a ser cobrado nas escolas mais tradicionais de Campo Grande e constatou que algumas o aumento chega a 11%. Em outras instituições, o acréscimo não atinge 1%.

No Colégio Mace, os valores para matrícula ainda são os praticados em 2010. No entanto, de acordo com a assessoria de imprensa, o acréscimo nas mensalidades para 2011 deve ser, em média, de 8%. Atualmente, o preço para os últimos anos (6° ao 9° ano) no ensino fundamental é R$ 367,50. O ensino médio chega a R$ 426,12.

Com valores mais modestos, as escolas da rede Funlec não terão aumento para 2011. Os preços terão acréscimo médio de 1%, com o preço mais caro em R$ 590,00 para o terceiro ano do ensino médio.

No outro extremo, o Colégio Alexander Fleming, tido como reduto da elite, os valores serão bem mais “salgados”, com aumento médio de 11%. A educação infantil, em séries como Maternal e Jardim, o valor é de R$ 600,00. Neste ano, o preço é de R$ 540,00.

Para o ensino fundamental, os pais terão que desembolsar, em média, R$ 680,00, enquanto no ensino médio, o preço chega a R$ 960,00.

O Procon costuma realizar pesquisa da mensalidade escolar no início do ano, o que serve como orientação para os pais que vão decidir pela melhor escola, considerando o custo da educação.

 Mensalidade escolar em Campo Grande deve subir 10% em 2011

Dicas - O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) orienta sobre os direitos na hora de fazer a matrícula (ou rematrícula) nas escolas. A principal dica é sobre cobranças ilegais.

Em alguns casos, as escolas querem cobrar uma taxa de matrícula, que funciona como uma 13ª parcela, no caso de cursos anuais. Tal prática, na avaliação do Idec, é ilegal e abusiva. O instituto alerta que o valor da matrícula (ou rematrícula) deve estar incluído nas parcelas, sejam para curso semestral ou anual.

No caso da reserva de vaga, o consumidor deve estar atento. Se o aluno não tiver nenhuma pendência acadêmica ou financeira, o mesmo tem direito à vaga na escola, ou seja, a cobrança para pré-matrícula é incorreta.

Mas se o aluno tem débitos com a escola, a instituição pode recursar a renovação da matrícula. Porém, não pode reter documentos necessários para a transferência, por exemplo.

Uma outra dúvida a respeito de matrícula é sobre devolução do valor pago no caso de desistência. Se o aluno desistir antes do início das aulas, ele tem direito a receber o valor pago na matrícula, ainda que o contrato fixe perda da quantia paga.

A instituição pode cobrar multa pela desistência desde que não exceda 10% do valor proporcional aos meses restantes do período letivo.

Para receber atendimento a respeito dos direitos do consumidor no que diz respeito às escolas, o cidadão pode procurar a delegacia de ensino, a Secretaria Estadual de Educação e também o Procon, para reclamações comerciais sobre as instituições.

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