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Capital

Mesmo com aumento de 58,82% nos plantões ,Prefeitura só atrai 56 médicos

Flávio Paes | 28/12/2015 19:36
Atendimento demorado nas UPAS e Centro Regionais de Saúde (Foto:Arquivo)
Atendimento demorado nas UPAS e Centro Regionais de Saúde (Foto:Arquivo)

A Prefeitura de Campo Grande só conseguiu atrair neste mês 56 médicos para atuar nas três UPAS (Unidades de Pronto Atendimento ) e 9 centros regionais de saúde, mesmo usando como atrativo um aumento de 58,82% no valor dos plantões nos feriados e aos finais de semana.

Neste grupo só há dois pediatras(um deles psiquiatra),o que inviabilizou a promessa de ampliar para os centros regionais de saúde o atendimento pediátrico como compensação pelo fechamento do CEMPE (Centro Municipal Pediátrico), que funcionava no centro da cidade. Por enquanto, há pediatras apenas nas três Unidades de Pronto Atendimento (Almeida, Universitária e Coronel Antonino).

A Secretaria Municipal de Saúde admite uma carência de 320 profissionais, considerando que o quadro de médicos caiu de 1.600 para 1.280,reflexo das demissões registradas durante e algum tempo depois da greve dos médicos deflagrada entre julho e agosto passado.

Um decreto publicado no último dia 17 (o de número 12.773)elevou de R$ 850,00 para R$ 1.350,00 o valor dos plantões dos clínicos gerais, adicional de R$ 500,00 que vai ser pago até o 29 de fevereiro, quando se imagina, o pior da incidência de dengue tenha passado.

A Secretaria de Saúde vem enfrentando dificuldades para fechar a escala até de clínicos gerais, justamente no final de semana, quando o valor do plantão é maior. No último final de semana,por exemplo, em alguns turnos, só havia um clinico geral, gerando demora no atendimento.

Ontem, domingo (27), por exemplo, uma mulher, acompanhou a mãe com fratura no ombro, peregrinou pelo Centro Regional de Saúde do Guanandi; foi encaminhada para o UPAS Universitário, onde só havia um clínico.

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