ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, QUINTA  25    CAMPO GRANDE 27º

Capital

Metade dos 2,8 mil quilômetros de asfalto precisa de recapeamento

Aline dos Santos | 22/10/2013 10:05
Com chuva, já é certa explosão de buracos na área urbana.(Foto: Marcos Ermínio)
Com chuva, já é certa explosão de buracos na área urbana.(Foto: Marcos Ermínio)

Com a chegada das chuvas e uma já esperada “explosão” de buracos pelo perímetro urbano de Campo Grande, um dado oficial preocupa: metade dos 2.800 quilômetros de malha asfáltica pavimentada precisa de recapeamento.

Segundo o titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz, por motivos orçamentários, o recurso ainda é manter as operações tapa-buracos, medida paliativa e que fica prejudicada neste período em que as águas regulam o ritmo de trabalho. Contudo, admite que não é a solução mais eficaz.

“O tapa-buraco confirma a ineficiência em fazer manutenção”, diz. A recomposição do asfalto não impede novas infiltrações.

Conforme dados da Prefeitura, até setembro deste ano foram gastos R$ 78 milhões, sendo R$ 41 milhões em serviço de tapa-buraco e aquisição de massa asfáltica. O restante, R$ 37 milhões, foi para revestimento primário com aquisição de cascalho. Campo Grande tem 1.500 quilômetros de vias não pavimentadas.

O serviço de tapa-buracos era executado por oito empresas. Agora, o total caiu para seis, com a saída de duas empresas que encerraram contrato após o prazo de cinco anos. O serviço é feito pela Enepav, JW, Selco, Walla, Pavitec e Gradual. Outras quatro fornecem massa asfáltica para a Prefeitura: Usimix, Anfer, Santa Cruz e Asfaltec.

Apesar da redução do número de empresas, que deve ser suprida com licitações já em curso, Semy Ferraz garante que não há nenhuma região da cidade “descoberta”, ou seja, sem o serviço.

Tapa-buraco transforma vias em colcha de retalhos. (Foto: Marcos Ermínio)
Tapa-buraco transforma vias em colcha de retalhos. (Foto: Marcos Ermínio)

De acordo com o secretário, a mudança no cenário depende da concretização do empréstimo de R$ 300 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), já aprovado pela Câmara Municipal neste ano. Do total, R$ 60 milhões vão para recapeamento e previsão de verbas no Orçamento do município.

A substituição do asfalto foi feita na avenida Bandeiras, que tem 2,6 quilômetros. Agora, o recapeamento é feito nos 2,7 quilômetros da Spipe Calarge. Porém, as outras vias seguem sentindo o reflexo das obras passageiras e do tempo chuvoso.

Em 18 de outubro, a primeira chuva forte abriu a temporada de buracos na avenida Guaicurus, na saída para São Paulo, e na Ernesto Geisel. Em agosto, a Prefeitura abriu licitação para recapear a Guaicurus.

Nos siga no Google Notícias