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Capital

Ministério da Saúde emperra mais uma vez obra do Hospital do Trauma

Aliny Mary Dias | 19/05/2014 08:55
Obras começaram em 2010 e estão parados desde novembro de 2012 (Foto: Arquivo)
Obras começaram em 2010 e estão parados desde novembro de 2012 (Foto: Arquivo)

A promessa de retomar as obras do Hospital do Trauma, anexo à Santa Casa, no início do mês passado não se concretizou e mais um pedido do Ministério da Saúde emperrou a obra que está paralisada há 1 ano e seis meses. Com toda a burocracia, a conclusão das instalações que prometiam desafogar a Santa Casa, lotada principalmente em razão de vítimas de acidente de trânsito, fica cada vez mais distante.

O último anúncio de prazo definido pela ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande) para o reinício das obras ocorreu há dois meses, quando o hospital sperava renovar convênio com a Prefeitura para liberação de R$ 3,2 milhões.

O presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, explica que novas solicitações do Ministério da Saúde em relação à prestação de contas das obras estenderão o prazo de reinício dos trabalhos por pelo menos mais 90 dias.

“Eles pedem um complemente do projeto, aprovação de projeto e novo levantamento do quanto foi gasto e do que foi executado na obra”, diz.

Teslenco explica ainda que um levantamento referente à prestação de contas já vinha sendo feito pela Santa casa, mas agora será intensificado para que os documentos fiquem prontos nos próximos três meses.

Tudo parado - As obras do Hospital do Trauma estão paradas desde novembro de 2012 e a penúltima promessa da ABCG era que os trabalhos retomassem no fim de agosto do ano passado.

A construção do Hospital de Trauma começou em 2010 e já recebeu recebeu R$ 9.506.85,79. Deste total, R$ 1.199.455,88 foram pagos para a Realce entre 2002 e 2004 e R$ 5.293.662,35 para a Coletto, de 2010 a maio de 2013.

O prédio anexo da Santa Casa de Campo Grande terá 141 leitos, sendo 110 de internação, 18 de observação do tratamento intensivo, dez de CTI (Centro de Tratamento Intensivo), três de isolamento e cinco salas de cirurgia.

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