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Capital

Ministério exige mudanças de R$ 40 mi no transporte coletivo da Capital

Aline dos Santos e Ítalo Milhomem | 30/06/2011 10:53
Sobre os corredores do transporte coletivo, o ministério quer aumento de 20% da frota.(Foto: Marcelo Victor)
Sobre os corredores do transporte coletivo, o ministério quer aumento de 20% da frota.(Foto: Marcelo Victor)

O Ministério das Cidades exigiu mudanças no transporte coletivo de Campo Grande para liberar recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de Mobilidade Urbana.

Parte do projeto, orçado em R$ 280 milhões, é para a implantação de corredores de ônibus. “Agora, os projetos em Brasília vão depender exclusivamente da Assetur [Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano]”, afirmou o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) nesta quinta-feira, durante entrega de certificados do Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência) a estudantes.

Ontem, ele se reuniu em Brasília com o ministro das Cidades, Mário Negromonte. De acordo com o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Rudel Trindade, os projetos do PAC da Mobilidade ainda estão em fase de avaliação pelo governo federal, que divulgará em 26 de agosto as cidades selecionadas.

Sobre os corredores do transporte coletivo, o ministério quer aumento de 20% da frota, com mais veículos articulados, além de sistema de gerenciamento dos veículos com implantação de GPS, e informação ao usuário via celular.

“As mudanças vão custar R$ 40 milhões. O prefeito já informou a Assetur e espera a reposta por escrito. Ele já adiantou que não vai aceitar que se mexa com [valor] da tarifa”, salienta Rudel. A Capital tem frota de 540 veículos. A reportagem entrou em contato com a Assetur.

Mobilidade - Dos 280 milhões pleiteados pela prefeitura de Campo Grande no PAC, , R$ 20 milhões serão destinados à construção de cinco terminais; R$ 7,5 milhões para reforma de sete unidades; R$ 160 milhões para construção de 68,4 quilômetros de corredores de transporte coletivo.

Além de R$ 9,7 milhões para implantar 56 quilômetros de ciclovias; R$ 4,5 milhões para modernização do sistema de controle eletrônico; R$ 67,3 milhões para intervenções viárias e R$ 9,5 milhões para estações de pré-embarque.

Garantido – Ontem, o Ministério das Cidades garantiu R$ 58 milhões para o programa Pró- transporte. “Falta uma publicação, mas o dinheiro já está em conta”, explica o diretor da Agetran.

O recurso será destinado à troca de semáforos, construção de abrigos, pavimentação de 100% das linhas de ônibus, guard rail e revitalização da Júlio de Castilho.

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