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Capital

Moradores da Cidade de Deus ganham roupa, comida e brinquedos

Luciana Brazil e Michel Faustino | 20/12/2014 14:57
Mesmo debaixo de chuva, moradores e voluntários permaneceram até o final da entrega. (Foto: Marcos Ermínio)
Mesmo debaixo de chuva, moradores e voluntários permaneceram até o final da entrega. (Foto: Marcos Ermínio)

Em mais uma ação voluntaria, cerca de 40 pessoas estiveram na manhã de hoje (20), na Cidade de Deus, na região do Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande, para entregar, aproximadamente, roupas, alimentos e 400 marmitas às famílias carentes que vivem na comunidade.

Como não poderia ser diferente, as crianças ganharam brinquedos e na hora da entrega, o tumulto, inteiramente compreensível, deixou claro, mais uma vez, como ações simples podem fazer a diferença. Durante a entrega choveu, mas a ação não parou.

Neste sábado, a ajuda veio de dois grupos - da Igreja Batista Memorial e dos Filhos de Deus, sem ligação religiosa.

As ações são comuns na Cidade de Deus, mas em cada uma das visitas, os moradores podem respirar um pouco mais aliviados, já que as condições são bem difíceis para quem vive ali.

Crianças durante entrega de presentes na comunidade. (Foto: Marcos Ermínio)
Crianças durante entrega de presentes na comunidade. (Foto: Marcos Ermínio)

“Essas roupas vão servir para eu trabalhar. Já garanti meu uniforme do ano que vem”, disse contente o catador, Paulo Rogério, enquanto mexia na montanha de roupas.

Há cinco anos morando na Cidade de Deus, ele diz que a ajuda é sempre vinda. “Não temos condições de comprar roupas boas e essas daqui estão 'boazinhas'”, disse feliz.

O grupo Filhos de Deus ficaram responsáveis pela roupa e também pelo cachorro quente entregue aos moradores. Apesar de hoje ter sido a última ação do grupo neste ano, eles prometeram levar até à comunidade 38 cestas básicas na próxima terça-feira (23).

O promotor de vendas Jeferson Soares Santos disse ao Campo Grande News que todo tempo livre que tem costuma dedicar a esse tipo de voluntariado à comunidades carentes. “Me sinto revigorado, sensação de dever cumprido”, contou ele, que há quatro anos participa das ações.

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