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Capital

Moradores de rua assustam lojistas e usam até rede para dormir no Centro

Graziela Rezende | 30/01/2014 13:16
Moradora de rua foi recolhida pela Guarda Municipal. Foto: Divulgação
Moradora de rua foi recolhida pela Guarda Municipal. Foto: Divulgação

A ousadia de alguns moradores de rua, que permanecem na 15 de novembro, próximo a igreja Santo Antônio, em Campo Grande, vem incomodando comerciantes da região. Eles reclamam do odor forte de urina em frente às lojas, furtos e da perda de clientes por conta de ameaças a aqueles que não dão dinheiro aos pedintes. Nesta manhã (30) a reportagem foi informada que uma delas chegou a colocar uma rede entre as árvores para descansar.

A moradora de rua, após denúncias, chegou a ser recolhida pela Guarda Municipal hoje e encaminhada ao Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento ao Migrante), mas voltou para a rua assim como outros.

“Lá eles têm que seguir uma rotina, tomar banho, fazer a higiene pessoal e muitos não gostam. Os usuários de drogas precisam passar por tratamento, mas eles vão embora antes disso”, afirma o presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Região Central, Adelaido Luiz Spinosa.

Moradores dormindo na manhã de hoje. Foto: Divulgação
Moradores dormindo na manhã de hoje. Foto: Divulgação

Quando retornam, os comerciantes dizem que passam por transtornos. “Nós ligamos, inclusive esta semana, inúmeras vezes para a Polícia pedindo providências. Aqui neste centro comercial, as pessoas estão fazendo um abaixo assinado, mas a maioria já está procurando outro espaço para trabalhar”, diz a manicure e esteticista Marta Cipriano, 50 anos.

Além de xingamentos, eles riscam os carros daqueles que não aceitam dar dinheiro aos pedintes. “Nós já acionamos os órgãos de segurança, mas somente com a mídia parece que surgem resultados. E os comerciantes estão revoltados, dizem que o município não quer saber de nada”, diz outro comerciante do local.

Tolerância Zero – Há três dias, também no centro de Campo Grande, a Polícia deflagrou uma ação na intenção de coibir a ação de “flanelinhas” e pichadores. Eles disseram que em breve outra ação será realizada.

A Polícia levou 18 pessoas para a delegacia, que assinaram um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) pelo exercício ilegal da profissão e foram liberados no mesmo dia.

Moradores de rua ao lado de comércio. Foto: Marcos Ermínio
Moradores de rua ao lado de comércio. Foto: Marcos Ermínio
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