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Capital

Moradores do José Macksoud ampliam casas após três meses de mudança

Daniel Machado | 26/02/2015 22:35
Adriano foi um dos 435 contemplados com moradia no Residencial José Macksoud que, em dezembro de 2014, começaram a deixar os barracos onde moravam em 10 áreas e hoje estão investindo na ampliação das suas casas de 42 metros quadrados, construídas pela Prefeitura. (Foto: Gerson Walber)
Adriano foi um dos 435 contemplados com moradia no Residencial José Macksoud que, em dezembro de 2014, começaram a deixar os barracos onde moravam em 10 áreas e hoje estão investindo na ampliação das suas casas de 42 metros quadrados, construídas pela Prefeitura. (Foto: Gerson Walber)

Adriano Miranda de Souza vive um momento de dupla ansiedade: a expectativa da chegada em casa do quarto filho que nasceu na terça-feira ma Maternidade Cândido Mariano de oito meses e a conclusão das obras das duas peças que pretende transformar em quartos dos filhos maiores, a mais velha, uma adolescente de 15 anos.

Adriano foi um dos 435 contemplados com moradia no Residencial José Macksoud que, em dezembro de 2014, começaram a deixar os barracos onde moravam em 10 áreas e hoje estão investindo na ampliação das suas casas de 42 metros quadrados, construídas pela Prefeitura, em parceria com o Governo Federal.

Quem visita o bairro se depara, em várias casas, com a movimentação de pedreiros e serventes, trabalhando na construção de muros, varandas, novas peças. Houve até quem viu a oportunidade de montar um negócio, aproveitando o espaço excedente no terreno de esquina.

É o caso do aposentado Ismael Ferreira Brandão, que está investindo suas economias na construção de um salão com banheiro, que pretende transformar numa pequena mercearia para atender as necessidades de consumo da vizinhança.

Embora tenha saído há menos de dois meses do barraco onde morou por 15 anos na favela da Alta Tensão, Adriano Miranda de Souza já construiu duas peças (falta apenas o acabamento), em parceria com o vizinho e um dos muros laterais. Com as telhas e vigas que conseguiu “salvar” na demolição na antiga, construiu uma varanda em frente da casa.

Desfrutando da licença paternidade de cinco dias pelo nascimento de mais um filho, Adriano aos 32 anos conseguiu realizar o sonho de morar num bairro com toda infraestrutura, incluindo asfalto e drenagem. “Estou só esperando rebocar as peças e colocar o piso para comprar móveis novos o usando o cartão de crédito de R$ 5 mil do Programa Minha Casa, Minha Vida”.

Em 45 dias o casal Emanuel Bernardo e Clotilde Silva conseguiu murar a casa, colocar o portão na frente e construir uma varanda no fundo para servir de lavanderia. Aos 66 anos, depois de criar os sete filhos morando na Favela da Alta Tensão, conseguiu se aposentar em dezembro do ano passado e, desde então, está trabalhando nas melhorias da casa. “Saquei o dinheiro do FGTS, trouxe pra cá telhas e vigas da antiga casa que usei na construção da varanda. Vou construir mais duas peças que servirão de quarto para os dois filhos com necessidades especiais”.

Segundo a Agência Municipal de Habitação, 47 famílias ainda não mudaram para as casas porque não entregaram todos os documentos cobrados pela Caixa Econômica Federal.

O conjunto habitacional tem 482 casas. Com recursos do Programa Minha Casa, Minha Vida e contrapartida da prefeitura, foram investidos R$ 27,8 milhões, incluindo a infraestrutura. É uma obra do PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento).

Com informações da Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Campo Grande.

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