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Capital

Moradores do Paulo Coelho Machado bloqueiam rua em protesto

Ricardo Campos Jr. | 29/01/2011 13:45

Eles reclamam de poças formadas pela chuva

"Lagoas" no cruzamento da Lourenço Torres Cintas com a Jaguar e Ana Jacinta de Oliveira duram cerca de 1 semana, de acordo com moradores. (Foto: Ewerton Tabosa Flores)
"Lagoas" no cruzamento da Lourenço Torres Cintas com a Jaguar e Ana Jacinta de Oliveira duram cerca de 1 semana, de acordo com moradores. (Foto: Ewerton Tabosa Flores)

Moradores do bairro Paulo Coelho Machado interditaram por conta própria as esquinas da rua Lourenço Torres Cintas com a Jaguar e Ana Jacinta de Oliveira, por onde passa a principal linha de ônibus do bairro. O motivo é as lagoas que se formam após a chuva que por vezes, de acordo com moradores, demoram uma semana para secar.

O porteiro Ewerton Tabosa Flores, 27 anos, mora na região e explica que a rua em questão é uma das poucas que receberam asfalto na região e se trata do acesso à Avenida dos Cafezais, principal via de acesso da região.

Foram colocados galhos de árvore e cordões que sustentam placas com as reivindicações da população. “O ônibus está desviando por uma rua toda esburacada e barreada”, relata o porteiro.

De acordo com o morador, a água escoa conforme os veículos, principalmente coletivos e caminhões, passam pelo local, além da própria ação do tempo. O que os moradores realmente temem é a proliferação de larvas do mosquito da dengue.

De acordo com Ewerton, o protesto dos moradores pode ir um pouco mais longe. Os manifestantes estudam a possibilidade de parar os ônibus que tentam desviar do bloqueio por outras ruas. Apesar de achar o protesto necessário, o porteiro considera a interdição um ato inoportuno.

“No Guanandi o pessoal fez greve o prefeito não foi e mandaram a Polícia. Vão deixar para reivindicar justo agora? O que a prefeitura pode fazer? Nada. Está certo, tem que reivindicar, mas esperasse voltar um pouco ao normal. Os agentes de saúde nem estão trabalhando”, diz o morador.

A rua em que Ewerton mora, paralela à Lourenço Torres Cintas, não tem asfalto. Para chegar a outros locais do bairro ele relata que precisa usar a rua. O único veículo que ele dispõe é uma motocicleta. Hoje, segundo ele, foi levá-la para abastecer e teve de usar vias esburacadas e enlameadas por conta do bloqueio.

A assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande prometeu entrar em contato com algum responsável pela secretaria de obras e dar um retorno assim que possível a respeito do que será feito com relação ao protesto.

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