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Capital

Moradores e caminhoneiros fecham rua e cobram solução de atacado

Nícholas Vasconcelos e Helton Verão | 05/03/2013 14:38
Polícia Militar foi acionada para liberar rua Araçá; moradores prometem fechar via novamente (Foto: Simão Nogueira)
Polícia Militar foi acionada para liberar rua Araçá; moradores prometem fechar via novamente (Foto: Simão Nogueira)

Moradores e caminhoneiros fecharam no início da tarde a rua Araçá, no bairro Morada Verde, em protesto contra o supermercado Atacadão da avenida Coronel Antonino. Moradores reclamam do movimento de carretas e caminhões, enquanto os motoristas questionam a falta de estrutura para descarregar no depósito da empresa.

A manifestação durou 1 hora, com dois caminhões e fitas plásticas eles fecharam a rua atrás do depósito para cobrar a construção de um estacionamento. Uma viatura do 9° BPM (Batalhão da Polícia Militar) chegou a ser deslocada, mas a via só foi liberada depois da intermediação policial. O capitão Braga, do Tático do 9° BPM, conversou com os moradores e garantiu a liberação do acesso.

Segundo o presidente do bairro, José Geraldo Balejo, 48 anos, o incômodo é causado pelo barulho do movimento dos caminhões e também porque, sem opção, muitos motoristas urinam perto dos veículos.
Balejo disse que foi dado um novo prazo para que o supermercado apresente uma solução para o problema, como a construção de um estacionamento. “O Atacadão tem um terreno ao lado e que poderia ser usado”, disse.

Se até a próxima semana o gerente do estabelecimento não apresentar uma opção, eles prometem fechar a rua Araçá novamente.

Na manhã de hoje, caminhoneiros e representantes do atacado discutiram sobre a demora na retirada dos produtos que chegou a provocar o acúmulo de 50 veículos.

O pátio da empresa está lotado e quem ficou de fora foi obrigado a esperar, sem receber diárias previstas em Lei. Alguns profissionais estão sem descarregar desde a quinta-feira (28) e, segundo eles, a legislação determina o descarregamento até 5 horas depois do produto, acima disso é preciso o pagamento extra para cada tonelada transportada.

Para os caminhoneiros, o Atacadão informou que o acordo é feito diretamente com as transportadoras.

Problema Antigo – José Geraldo Balejo conta que o problema existe há mais de 10 anos, mas que nos últimos tempos tem se tornado ainda pior com o crescimento do depósito.

Eles já encaminharam um abaixo-assinado e um ofício para a Prefeitura de Campo Grande pedindo solução para o problema, mas não houve retorno.

Além do barulho, é possível ver sangue que escorre das carretas que transportar carnes. Alimentos perecíveis e que não deveriam ficar expostos ao sol, ficam por horas aguardando para ser descarregados.

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