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Capital

Moradores não conseguem dormir com barulho até 6h em festa da UCDB

Viviane Oliveira | 09/06/2013 14:11
O casal, Adriana e Lafayette, disseram que não conseguiram pregar o olho durante a noite por causa da festa, que terminou 4h. (Foto: Cleber Gellio)
O casal, Adriana e Lafayette, disseram que não conseguiram pregar o olho durante a noite por causa da festa, que terminou 4h. (Foto: Cleber Gellio)

Moradores reclamaram do som alto e da algazarra durante a tradicional festa junina da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco) que começou ontem e varou a madrugada deste domingo (8).

Mesmo que a festa aconteça uma vez por ano, a vizinhança do local diz que a universidade deveria respeitar a Lei do Silêncio. “Tudo tem que ter um limite. O som foi até as 4h de hoje, mas a bangunça continuou até às 6h”, reclama Tereza da Silva, de 49 anos, que mora no Jardim Seminário.

Tereza afirma que teve que tomar calmante para conseguir dormir. “Não acho errado ter festa, desde que a organização do show não extrapole o horário permitido”, afirma.

O show da Expogrande, por exemplo, só foi liberado este ano após acordo com a justiça de que o evento não excedesse o horário, que é até meia-noite durante a semana e 1h nos fins de semana.

A cozinheira hospitalar, Isabel de Oliveira, de 49 anos, disse que passou a noite acordada. “Além do som alto, a bagunça nos arredores da universidade é demais”, relata.

A mãe de Isabel, a aposentada Francisca Omedo, de 66 anos, conta que mora em Aquidauana e chegou na sexta-feira para passar o fim de semana na casa da filha. “A bagunça foi grande, não conseguimos pregar o olho. Depois do almoço vou aproveitar para dormir, porque durante a noite foi impossível”, reclama.

Porém na família de Isabel tem os pós e os contras. Durante um churrasco de família na casa dela no começo da tarde de hoje, um dos convidados que não quis se identificar, diz que trabalhou vendendo bebidas e ganhou um bom dinheiro com a festa.

No entanto, quem precisava descansar porque trabalhou a semana toda reclamou do horário do fim da festa. “Parecia que a música estava aqui dentro de casa”, conta o pintor Lafayette Dias Diniz, de 33 anos, que mora há 13 na Vila Marli. “Minha filha de 2 anos acordava toda hora assustada por causa do barulho”, relata.

Segundo a esposa de Lafayette, a dona de casa Adriana Pereira Diniz, de 30 anos, não é contra as festas, mas deveria começar e terminar mais cedo.

“Eu entendo que Campo Grande não tem um lugar específico para show, no entanto tem que ter um acordo para não desagradar ninguém, tanto os que gostam quanto aqueles que precisam descansar porque vão trabalhar no dia seguinte”, finaliza.

Moradores afirma que a bagunça só acabou por volta das 6h deste domingo. (Foto: Cleber Gellio)
Moradores afirma que a bagunça só acabou por volta das 6h deste domingo. (Foto: Cleber Gellio)
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