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Capital

Moradores protestam contra obra que não sai do papel em avenida

Helton Verão | 05/07/2014 10:59
A primeira placa avisa quanto tempo o local já está desmoronado (Foto: Helton Verão)
A primeira placa avisa quanto tempo o local já está desmoronado (Foto: Helton Verão)
O ex-prefeito Nelson Trad Filho teve sua homenagem (Foto: Helton Verão)
O ex-prefeito Nelson Trad Filho teve sua homenagem (Foto: Helton Verão)
Edson Giroto foi secretário de obras e também ganhou sua placa (Foto: Helton Verão)
Edson Giroto foi secretário de obras e também ganhou sua placa (Foto: Helton Verão)
Mário César foi lembrado em uma das placas também  (Foto: Helton Verão)
Mário César foi lembrado em uma das placas também (Foto: Helton Verão)
O atual prefeito Gilmar Olarte está na última das placas (Foto: Helton Verão)
O atual prefeito Gilmar Olarte está na última das placas (Foto: Helton Verão)

Um problema bem conhecido e antigo, que qualquer campo-grandense tem conhecimento é a situação precária da avenida Ernesto Giesel, na região do bairro Marcos Roberto. Os dois piores trechos sinalizado com placas, agora ganharam um complemento em forma de protesto da população.

São nomes de governantes que passaram ou estão no poder e não resolveram o problema. Os moradores sabem exatamente quanto tempo os dois trechos, próximo ao cruzamento com a rua Bom Sucesso e também em frente ao Shopping Norte Sul Plaza, estão desmoronados, quatro anos.

Morando desde que nasceu na região, o funcionário público Jonailzo Silva, 31 anos, ressalta que além de desvalorizar e deixar feia a avenida, o desvio com as placas causam muitos acidentes. “Dia de semana em horário de pico sempre acontecem acidentes. Na maioria das vezes com motociclistas. Eles trafegam em alta velocidade e não conseguem frear antes das placas ou tentam ir para a pista do lado e os motoristas não dão brecha”, conta o morador.

Silva ainda aponta que o desmoronamento da pista tem aumentado. “A pista está cedendo aos poucos e se não for tomada uma atitude o problema deverá aumentar”, avisa.

Morando e com estabelecimento da família há 11 anos em frente ao trecho, a dona de casa Aliete Sousa Dias, 57 anos, já não tem esperança que o problema seja resolvido com rapidez. “Já fazem quatro anos. Não parece que vão resolver logo. Isso prejudica a imagem da cidade e da região. Além de deixar o trânsito perigoso”, comenta a moradora.

“Quando meu filho chega à noite e precisa manobrar o carro para guardar tenho muito medo do buraco”, completa a dona de casa.

Agora vai? – O titular da Seintrha (Secretaria de Infraestrutura, Transporte e Habitação), Semy Ferraz reconhece as várias tentativas dos governantes para reparar o problema, mas sem sucesso. E que agora,o Governo Federal, através do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) deverá arcar com as obras para a região.

“Já foram liberados R$ 40,8 milhões para fazer a obra nestas regiões. Mas se trata de um projeto complexo, botaram dinheiro publico e não resolveu. Nelsinho e André já tentaram mas não tivemos o resultado esperado. Agora refizemos o projeto, está em fase de aprovação na Caixa”, responde Semy.

O secretario se diz particularmente incomodado por não resolver a situação. “Esperamos até o início de setembro que as obras comecem e dessa vez resolver. O pior seria se pegasse o dinheiro fizesse e não desse o resultado esperado. Errar é humano, agora cometer os mesmos erros é demais”, completa Ferraz.

O Campo Grande News procurou na região quem teve a ideia do protesto criativo, mas não conseguimos localiza-lo.

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