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Capital

Mordidas em bebê eram de brincadeira, diz advogado de suposto agressor

João Humberto e Leandro Abreu | 08/07/2016 17:18
Nesta tarde o suspeito de morder filha foi preso em frente ao terminal Morenão (Foto: Leandro Abreu)
Nesta tarde o suspeito de morder filha foi preso em frente ao terminal Morenão (Foto: Leandro Abreu)

O advogado Bruno Fegava, que defende o suspeito de dar tapas e morder a filha, bebê de um mês e 14 dias, reafirmou a versão do cliente e disse nesta tarde, na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que as mordidas eram feitas de brincadeira e que pelo fato de a pele da criança ser muito sensível, surgiram os hematomas.

Nesta tarde, o suposto agressor prestou depoimento à delegada adjunta da Deam, Fernanda Félix, que estava no plantão. Assim que depôs, o acusado saiu da sala e não conversou com a imprensa, nem a delegada.

Bruno Fegava explicou que em relação às agressões praticadas contra a esposa, mãe da criança, ele relatou que foram feitas durante briga de casal e que o cliente também era agredido pela mulher. Agora, o advogado analisará os documentos para verificar qual decisão tomar, como pedido de liberdade provisória.

Suspeito - Com 17 passagens pela polícia, o suspeito foi preso na tarde desta sexta-feira (8), em frente ao terminal Morenão, região sul de Campo Grande. Ele está detido na Deam e corre o risco de ser acusado por tortura, de acordo com a polícia.

Como o suspeito também é acusado de ter agredido a esposa, mãe do bebê, o caso foi desmembrado em dois inquéritos, um pela Deam e outro pela DEPCA (Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente). Eles são investigados pelos delegados Fábio Sampaio e Franciele Candoti Santana.

Apesar das 17 passagens pela polícia, tanto em Bela Vista, onde morava anteriormente, quanto na Capital, não há condenação. Contra ele existem boletins de ocorrência por crimes como sequestro e cárcere privado e violência doméstica.

Conforme a mãe da criança, as agressões contra ela vêm sendo praticadas desde o início do relacionamento de um ano deles. Ela chegou a denunciá-lo, mas acreditou que ele mudaria e retirou o pedido de medida protetiva, mas quando as agressões partiram para cima da criança, ela, com a ajuda de familiares, foi até a polícia e denunciou.

Sem um motivo específico, a mãe disse que o marido batia na menina desde os 15 dias de vida e para provocá-la. Ela e a bebê estão em local seguro, segundo a Deam.

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