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Capital

Morte de Luly leva a ato por protocolo de emergência em pet shops

Aline dos Santos | 07/09/2013 11:17
Grupo fez protesto em frente ao Conselho Regional de Medicina Veterinária. (Foto: Pedro Peralta)
Grupo fez protesto em frente ao Conselho Regional de Medicina Veterinária. (Foto: Pedro Peralta)

A morte da cachorrinha Luly provocou protesto para cobrar um protocolo de emergência que possa ser válido em todos os pet shops. Concentrados em frente à sede do CRMV-MS (Conselho Regional de Medicina Veterinária), na rua Brilhante, em Campo Grande, um grupo com 15 pessoas e três cachorros cobrou providências .

“Que o proprietário do pet shop seja responsável por chamar socorro, peça ajuda e acione a família imediatamente em caso de emergência”, afirma a professora Rosângela Macia, 58 anos, “mãe” de três cachorros adotados. Segundo ela, cabe ao conselho formalizar a regulamentação.

Com idade entre 4 e 5 meses, Luly era a “caçula” da funcionária pública Wânia Ferreira, 44 anos. A cachorra da raça Lhsa Apso morreu no dia 22 de agosto, na “Creche SPA Cantinho do Animal”. A dona foi informada que o animal teve morte súbita.

Desconfiada, ela pediu necropsia. O laudo, feito no hospital veterinário da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), aponta que o animal pode ter sofrido queda, que provocou fraturas nas costelas e lesões nos órgãos, “ocasionando a hemorragia importante e fatal”.

Wânia fez denúncia à Decat (Delegacia Especial de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista). Segundo ela, o delegado informou que a cachorra caiu da banheira, de uma altura de 1m30. Luly foi enterrada no quintal da casa da funcionária pública, que tem mais um gato e dois cachorros.

Cachorra Luly morreu durante banho. (Foto: Anda)
Cachorra Luly morreu durante banho. (Foto: Anda)

A funcionária pública Clarice Mesquita, 32 anos, reclama da falta de transparência do pet shop. Ela relata que levou seu cachorro à creche para se socializar, mas ele voltou ferido. “No olho, tinha poça de sangue e um corte rente à pálpebra”, diz.

Para Clarice, o cachorro, por ser tímido, pode até ter levado surra de outros cães. “Mas o corte é impossível, só um bípede”, afirma. Quando questionou a creche, foi informada que não havia acontecido nada.

O grupo também cobra que os locais tenham veterinário 24 horas e que os animais não sejam sedados para passar por banho ou tosa. Lembrado que estão dando voz a quem não fala, os manifestantes tiveram a companhia dos cachorros Laika, Burrico e Lilika, todos adotados por Maria Lúcia Metello, representante do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.

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