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Capital

Morte em cela completa um mês e polícia avalia se prorroga inquérito

Aline dos Santos | 30/06/2016 11:58
Preso em investigação de duplo homicídio foi encontrado morto na cela do Garras.(Foto: Guilherme Henri)
Preso em investigação de duplo homicídio foi encontrado morto na cela do Garras.(Foto: Guilherme Henri)

A investigação sobre um preso encontrado morto na cela do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate a Assaltos e Sequestros) completa um mês e a Polícia Civil avalia se o inquérito vai ser prorrogado ou concluído.

“Estamos aguardando diligências para ver se precisa ou não. Vou conversar com pai do Guilherme mais uma vez. Mas não é uma questão matemática”, afirma o delegado Rodrigo Yassaka, titular da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico).

Ele não revela qual o tipo de diligência que aguarda, se seria laudo ou depoimento. O delegado assumiu o caso do preso Guilherme Barcelos, 31 anos, porque o mandado de prisão foi cumprido pela DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) e a custódia foi no Garras. Desta forma, a polícia colocou uma terceira delegacia no caso.

Guilherme foi encontrado morto no dia 25 de maio, horas depois de ter sido preso em um hotel. Ele teria se enforcado com uma calça jeans. A prisão foi na investigação de um duplo homicídio em Bela Vista.

Pai de Guilherme, José Carlos de Barcelos, 54 anos, mora em Caracol e vai vir a Campo Grande para conversar com o delegado. Na investigação, o caminho foi inverso, o delegado foi ao interior para ouvir o depoimento do pai e da esposa do preso. José afirma que vai trazer fotos do corpo, que devem ser anexadas à investigação. Ele afirma que aguarda esclarecimento. “Estou confiante na verdade”, diz.

O advogado Murilo Godoy avalia que na segunda-feira (dia 4) deve haver definições mais relevantes. Ele foi contratado pela família do preso para acompanhar a investigação.

Crime - Guilherme foi preso na apuração dos homicídios do policial civil Anderson Celin Gonçalves da Silva e do pistoleiro Alberto Aparecido Roberto Nogueira, o Betão. Os corpos foram encontrados carbonizados no dia 21 de abril, em Bela Vista. Guilherme é amigo de infância de Oscar Ferreira Neto, que é filho de um vereador em Caracol e tinha mandando de prisão temporária por envolvimento no duplo homicídio.

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