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Capital

Morto por ciúmes, jovem frequentava igreja e "estava mudando de vida"

Julia Kaifanny | 01/08/2016 13:35
A família disse que Rafael estava na igreja e tinha acabado de abrir o próprio negócio. (Foto: Reprodução/Facebook)
A família disse que Rafael estava na igreja e tinha acabado de abrir o próprio negócio. (Foto: Reprodução/Facebook)

Lagrimas e inconformismo, marcaram o velório de Rafael de Souza Carmo, 25, que morreu após ser perseguido e atingido por um veículo conduzido por Max William Romana dos Santos. A vítima era o atual namorado da ex-mulher do suspeito. O crime, segundo a polícia, foi motivado por ciúmes.

De acordo com familiares, Rafael que já foi usuário de drogas estava "melhorando de vida" e tinha acabado de abrir o próprio negócio. O jovem de 25 anos também havia começado a frequentar uma igreja evangélica e estava em uma "fase de crescimento".

No velório, que aconteceu no final dessa manhã (1), primos e tios foram os primeiros a chegar no local. Uma tia, que não quis se identificar, foi a única a falar com imprensa. De acordo com ela, a mãe precisou ser sedada e demorou a chegar no velório.

A tia de Rafael disse, que o relacionamento dele com Pâmela Kethelyn Conceição Valejo era recente, a família só sabia do envolvimento há três dias e como ainda estavam se conhecendo ele não comentava sobre a moça.

Ela acredita que o rapaz não tenha recebido ameaças. “Rafael era muito aberto, se esse homem o tivesse procurado antes ele contaria aos país”, relatou.

O crime - No final da tarde de ontem (31), Rafael estava de carona em uma motocicleta pilotada pela namorada Pâmela, quando foi perseguido e atingido por um carro que, segundo testemunhas, era condizido pelo ex-marido na moça. Após o acidente ele foi socorrido, mas acabou morrendo no local. Pâmela também ficou ferida, foi encaminhada para a Santa Casa e já foi liberada.

Max está foragido e tem histórico de agressividade. O primeiro boletim de ocorrência registrado por Pâmela contra Max foi em 2010, por lesão corporal e o segundo em dezembro de 2012, na véspera do Natal, por violência doméstica. Esse ano ela prestou queixa e pediu medida protetiva.

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