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Capital

Motorista de picape deve responder por homicídio doloso de motociclista

Luana Rodrigues | 05/01/2016 12:24
Entregador que pilotava a motocicleta morreu na hora (Foto: Arquivo/ Simão Nogueira)
Entregador que pilotava a motocicleta morreu na hora (Foto: Arquivo/ Simão Nogueira)

Imagens de um circuito de segurança e a reconstituição do acidente podem fazer com que o estudante de Direito Odiney Vasquez do Prado Júnior, de 24 anos, responda por homicídio doloso pelo atropelamento Mário Márcio Weiller Varela, de 45 anos. Os registros mostram com maior proximidade o momento que o motorista fura o sinal vermelho no cruzamento da Barão Rio Branco com Pedro Celestino, no centro de Campo Grande – outro vídeo divulgado pela polícia já havia mostrado a irregularidade, mas não de maneira nítida.

Conforme o delegado da 1ª Delegacia de Polícia Civil, Bruno Urban, o vídeo mostra claramente Odiney passando no sinal vermelho, o que a polícia vai apurar agora é a velocidade em que o motorista estava. "Pedimos a Agetran(Agência Municipal de Transporte e Trânsito) qual a velocidade máxima permitida para a via e a reconstituição e perícia vão mostrar a que velocidade o motorista dirigia", explica o delegado.

As imagens de câmeras instaladas na região mostram que o sinal fica vermelho para a picape, pelo menos cinco segundos antes do veículo atingir a motocicleta, ou seja, se o motorista estivesse na velocidade adequada poderia parar a tempo. "Tudo pode ser esclarecido quando refizermos a cena do acidente e analisarmos as marcas nos veículos", disse Urban.

No dia do acidente, o impacto foi tão forte que, depois de bater na moto o condutor da picape perdeu o controle da direção e bateu na mureta da Praça do Rádio Clube. O corpo da vítima foi lançado a 10 metros de distância. Mário Márcio era o mais velho de seis irmãos e trabalhava como entregador de um restaurante para reforçar o orçamento. O motociclista voltava do serviço quando foi atropelado.

Em liberdade - Odiney se apresentou a polícia no dia seguinte ao acidente, 28 de dezembro. Ele admitiu que estava voltando de uma festa (em companhia de um amigo), mas negou que tivesse embriagado na hora do acidente. Como tem bons antecedentes, residência fixa, foi indiciado por homicídio e omissão de socorro, mas vai responder ao processo em liberdade e se for condenado, pode lhe render pena de prisão de dois a quatro anos.

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