Motorista tenta fazer conversão, acerta moto e passageiro é arremessado 30m
Com o impacto, a moto voou para um barranco no outro sentido da via. O passageiro foi arremessado 30 m e caiu já sem o capacete
A tentativa de fazer uma conversão à esquerda na avenida Tamandaré, próximo ao cemitério Jardim das Palmeiras, terminou em um trágico acidente na tarde desta quarta-feira, em Campo Grande.
O condutor da caminhonete S10, Francisco Ramos, de 48 anos, seguia sentido centro – bairro, quando parou na calçada, deu seta indicando que faria a conversão à esquerda e virou, achando que daria tempo antes da motocicleta se aproximar.
Ao Campo Grande News, o motorista Francisco, que estava abalado, disse que achou que daria tempo de fazer a conversão antes da motocicleta, que seguia no mesmo sentido, passar. “Estava a uns 300 metros, mas vinha em alta velocidade”, diz.
Com o impacto da batida, a moto voou para um barranco no outro sentido da via. O passageiro foi arremessado 30 metros e caiu em uma parte gramada, já sem o capacete e por pouco não acerta uma cerca.
Na grama, manchas de sangue dos dois ocupantes da motocicleta.
O condutor da moto, Luiz Ricardo Gomes de Freitas, 22 anos, parou 5 metros distante da motocicleta.
O passageiro que ainda não foi identificado e o condutor foram encaminhados para a Santa Casa em estado gravíssimo. Os dois trabalhavam como piscineiros.
Segundo testemunhas, o passageiro que está ainda mais grave tinha sangue saindo pelo nariz, boca e as mãos e pés brancos.
A frente da caminhonete ficou completamente destruída e sem o para-choque. O ponto da batida, do lado contrário da pista em que os dois envolvidos seguiam, dá a entender que a motocicleta tentou ultrapassar a caminhonete, sem ver que o motorista faria a conversão.
O sentimento do motorista Francisco Ramos é de tristeza. Abalado ele explica que a emoção é em respeito à vida dessas vítimas.
“Ninguém sai de casa querendo um acidente, mas aconteceu. A gente fica muito chateado, eu quero que dê tudo certo para eles e que eles também aprendam a não correr tanto. É devagar que a gente chega”, finaliza.