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Capital

MPE e OAB silenciam sobre polêmica em compra de shopping pelo TJMS

Aliny Mary Dias | 14/02/2014 17:45
Joenildo de Souza Chaves investiu R$ 38 milhões em novo local para órgãos do Poder Judiciário (Foto: Pedro Peralta)
Joenildo de Souza Chaves investiu R$ 38 milhões em novo local para órgãos do Poder Judiciário (Foto: Pedro Peralta)

A compra do Shopping 26 de Agosto por parte do TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para abrigar juizados especiais ainda gera polêmicas. O valor gasto na transação chegou a R$ 38 milhões, mas a economia poderia chegar a R$ 22 milhões. O MPE (Ministério Público Estadual) e a OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil) ainda não se manifestaram sobre o assunto.

O Campo Grande News divulgou ontem (13) que o presidente do TJ, desembargador Joenildo de Souza Chaves, não consultou os demais magistrados ao fechar a compra. Caso optasse por construir um prédio novo, o valor economizado chegaria a R$ 22 milhões.

Outras opções mais baratas seriam a compra do Hotel Campo Grande e o Shopping Marrakech. Os valores dos imóveis variam entre R$ 21 e R$ 24,5 milhões, respectivamente.

A reportagem entrou em contato com assessoria do MPE que informou ainda não ter um posicionamento do órgão sobre o assunto. Já a OAB afirma que apenas o presidente Júlio Cesar Souza Rodrigues irá falar sobre o assunto, mas o advogado passou o dia em reuniões e não houve retorno.

Sugestão - Em carta, 16 dos 31 magistrados do TJMS pediram avaliação mais criteriosa e submissão da compra ao Tribunal Pleno. Eles destacaram que a compra só poderia ser feita após, no mínimo, uma comissão analisar a possibilidade de se economizar até R$ 18 milhões com a compra do Hotel Campo Grande ou o Marrakech.

O prédio será adaptado para receber todos os juizados especiais de Campo Grande, que passarão a funcionar em um único local por determinação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

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