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Capital

MPE pede à Justiça interdição de depósito de vereador da Capital

Aline dos Santos | 04/07/2014 14:43
Semadur interditou parte de depósito em maio. (Foto: Marcelo Victor)
Semadur interditou parte de depósito em maio. (Foto: Marcelo Victor)

O MPE (Ministério Público Estadual) pede na Justiça a suspensão imediata das atividades da empresa Bueno Transportes e Comércio Ltda, cujo proprietário é o vereador Alceu Bueno (PSL). A ação civil pública foi ajuizada ontem pela 26ª Promotoria de Justiça do Meio Ambiente de Campo Grande. A liminar pede a suspensão até que o depósito obtenha a licença ambiental de operação.

Em maio, o local, na avenida Coronel Antonino, foi interditado. No entanto, conforme a denúncia, a empresa despeitou a decisão e transferiu parte de suas atividades para outra área, localizada na rua Nestor Muzzi. O funcionamento, em ambos os locais, não conta com licença.

O MPE foi acionado porque resíduos, como poeira e barulho, vêm afetando a vizinhança, além da proximidade com a UBS (Unidade Básica de Saúde) Nova Bahia. Além disso, a área é publica e seria destinada à construção de casas populares.

Em 8 de maio, o Ministério Público recomendou à Prefeitura de Campo Grande a interdição da empresa. Seis dias depois, a Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) interditou o local.

Equívoco – De acordo com o vereador Alceu Bueno a empresa não transferiu parte da atividade para a rua Nestor Muzzi. “Havia uma obra do lado e descarregaram até tijolo, mas era de outra pessoa”, afirma. Segundo ele, a empresa está fazendo as adequações solicitadas pela Semadur e deve receber a licença ambiental definitiva na segunda-feira.

Conforme o vereador, somente o pátio foi interditado, sem interromper os trabalhos administrativos e entregas do depósito. “Foram feitas obras para separar água e óleo, escoamento para galerias, plantamos árvores”, afirma. Segundo ele, o projeto foi realizado por uma empresa de engenharia ambiental.

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