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Capital

MPE questiona aluguel de hospital e Olarte diz que será por três anos

Aline dos Santos e Kleber Clajus | 06/08/2014 11:34
Olarte afirma que valor de aluguel é de acordo com laudos.  (Foto: Marcos Ermínio)
Olarte afirma que valor de aluguel é de acordo com laudos. (Foto: Marcos Ermínio)

O aluguel do Hospital Sírio Libanês pela Prefeitura de Campo Grande pode durar até três anos. Na unidade, localizada na avenida Afonso Pena, será instalado o Hospital da Criança do SUS (Sistema Único de Saúde). O valor mensal do arrendamento é de R$ 193 mil.

Conforme o prefeito Gilmar Olarte (PP), de forma paralela ao arrendamento do imóvel e equipamentos, que deve durar de dois a três anos, será construído o hospital municipal.

“O Ministério Público Estadual já está me questionando a dar explicação e por isso me municiei de todos os laudos. Vamos atender o povo e, paralelamente, construir o hospital municipal”, afirmou o prefeito nesta quarta-feira. O imóvel locado pertence ao Grupo El Kadri.

Ontem, vereadores cobraram detalhes da transação financeira. “Todas as comissões [da Câmara] terão acesso aos laudos”, assegurou Olarte. Ainda de acordo com ele, o valor do aluguel era até maior.

“E consegui fechar no que os laudos apontavam. É hora de todo mundo pegar junto e dar a resposta que a população espera. Quem estiver contra isso, está contra a população. Não podemos aceitar que os filhos morram nos braços de suas mães”, disse o prefeito. Hoje, Olarte participou de inauguração de Ceinf (Centro de Educação Infantil) no bairro Betaville.

A previsão é que o Hospital da Criança do SUS inicie o atendimento ambulatorial nesta semana. Dentro de 60 dias, será ativado o Samuzinho (diminutivo de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), ambulância que fará transferência de pacientes das unidades de saúde ao hospital.

Ainda segundo o prefeito, os pediatras da nova unidade de atendimento vão receber um diferencial na remuneração. A previsão é de que 20 profissionais atuem no centro pediátrico, com cinco pediatras por turno. Na primeira fase, a Prefeitura irá ter gasto com aluguel e mais R$ 300 mil com a folha de pagamento e compra de medicamentos.

Quando a estrutura estiver completa, o custo médio pode chegar a R$ 2 milhões por mês, num total de R$ 24 milhões ao ano.

Para sair do papel, o hospital municipal tem R$ 100 milhões previstos no orçamento da Capital. A obra deve ser executada entre as avenidas Euler de Azevedo e Tamandaré, no bairro São Francisco. A área é negociada com o Exército.

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