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Capital

Mulher de traficante morto no Tijuca teme ser a próxima vítima

Gabriel Neris e Mariana Lopes | 17/11/2012 12:09
Roberto Marques França estava sentado na cadeira em frente de casa quando foi baleado (Fotos: Minamar Júnior)
Roberto Marques França estava sentado na cadeira em frente de casa quando foi baleado (Fotos: Minamar Júnior)

A mulher do traficante de drogas Roberto Marques França, de 32 anos, morto na noite de sexta-feira (16) no bairro Tijuca II, em Campo Grande, teme pelo que possa acontecer com ela e os dois filhos, uma menina de quatro anos e um menino de sete.

Marilene dos Santos da Silva, 21, disse ao Campo Grande News que está com medo de permanecer em casa. Ela confirmou a Polícia durante depoimento que Roberto era traficante de drogas e tinha várias rixas na região.

A mulher acredita que o suspeito do crime seja outro traficante, que brigava com Roberto por ponto de venda de drogas no bairro. Roberto recebeu quatro tiros e morreu na hora sentado em frente de casa.

Também foram atingidos Pastor Ovelar, 51, e Simone Cáceres Gonzales, 37, que estavam do outro lado da rua Babeuna. Marilene acredita que o suspeito tenha confundido a mulher com ela e por isso teria atirado.

Um parente de Marilene é suspeito de estar envolvido com o homícidio, mas a mulher rejeita esta possibilidade.

Ela conta que o suspeito chegou de motocicleta e disse a Roberto: “E aí homem bravo”. Após o curto diálogo, Marilene ouviu os disparos e Roberto dizendo “corre nega”. Ela pegou a filha e correu para dentro de casa.

Pastor Ovelar mostra a bala que passou de raspão no seu braço na tentativa de homicídio
Pastor Ovelar mostra a bala que passou de raspão no seu braço na tentativa de homicídio

A mulher, que estava de olho roxo, confessou que apanhava de Roberto, mas também disse que revidava as agressões.

Vítima – Pastor Ovelar mora em frente à casa de Roberto. Após os disparos contra a vítima, o suspeito atirou duas vezes contra Ovelar, ferido de raspão no braço. A mulher dele, Simone Cáceres Gonzales, levou um tiro na perna.
Ela foi socorrida, passou por cirurgia para extração da bala na Santa Casa e já teve alta.

Após os disparos contra Ovelar e Simone, o rapaz percebeu que havia acabado a munição do suspeito e partiu em direção ao motoqueiro. “Acredito que ele atirou em mim por que eu vi”, disse ao Campo Grande News. “Fui para cima para defender minha mulher”, complementa.

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