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Capital

Mulher é flagrada tentando furtar R$ 2,8 mil em produtos de supermercado

Paula Maciulevicius e Luciana Brazil | 15/11/2012 16:58
Na delegacia, suspeita de furto passou mal e foi levada para Santa Casa pelos bombeiros. (Foto: Pedro Peralta)
Na delegacia, suspeita de furto passou mal e foi levada para Santa Casa pelos bombeiros. (Foto: Pedro Peralta)

Uma mulher de 26 anos foi presa pela Polícia Militar na tarde desta quinta-feira (15), depois de tentar furtar seis aparelhos de DVD, um purificador de ar e um aspirador do Carrefour, no shopping Campo Grande. A soma dos produtos daria em torno de R$ 2,8 mil.

Segundo o segurança da loja, Eduardo Marques de Mattos, 42 anos, a jovem apareceu por volta das 14h, com um purificador de ar para troca da mercadoria, alegando que estava com problemas.

Ela entrou trocou o produto e saiu, mas retornou ao supermercado logo em seguida. “Ela entrou na loja com um saco do Carrefour e com um carrinho”, disse o segurança. Depois de pegar os DVD’s, o purificador de ar e o aspirador, Eduardo disse que ela se dirigiu para a saída da loja e já estava indo embora.

O funcionário percebeu que ela não tinha feito o pagamento, pediu apoio a outro segurança por rádio e abordou a jovem. “Falei que precisava da nota destes produtos, ela disse que tinha deixado as notas no local onde faz o teste dos eletrônicos”, relatou Eduardo.

O segurança resolveu então dizer à jovem que a acompanharia até o local para pegar o comprovante da compra. Quando os dois seguiam em direção, a mulher começou a chorar dizendo que não tinha nota e que iria chamar o advogado dela.

“Ela disse que tinha condições de pagar, que o limite do cartão dela era de R$ 2 mil”, acrescenta Eduardo. A Polícia Militar foi acionada e o funcionário pegou o celular e entrou em contato com o advogado da jovem.

A mulher foi levada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro dentro do camburão da Polícia Militar. No momento da abordagem e quando a jovem confessou que não tinha as notas, ela chegou a passar mal e sentir ânsias de vômito.

Na Delegacia, o advogado da jovem nega que ela estivesse saindo com a mercadoria e relatou que é a terceira vez que acontece uma situação semelhante. Na primeira vez, foi feito apenas um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência). Já na segunda vez, ela ficou presa por três dias na 3ª Delegacia de Polícia Civil da Capital, foi quando o advogado entrou com pedido de liberdade provisória e durante o processo pediu laudo médico.

Conforme o advogado, o laudo apresentado considera a jovem semi-imputável. Pelo Código Penal Brasileiro, uma pessoa imputável por conta de doença ou deficiência mental, é incapaz de compreender o caráter ilícito do fato e ficam isentos da pena.

O depoimento dos envolvidos ainda está sendo colhido pela Polícia Civil na Depac Centro. A jovem passou mal na delegacia e teve de ser levada pelos bombeiros para a Santa Casa.

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