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Capital

Mulher presa por duplo assassinato é apontada como terceira vítima

Ana Maria Assis e Nadyenka Castro | 28/01/2011 11:45
Momento reconstituído de morte de mulheres dentro de casa no Tijuca.
Momento reconstituído de morte de mulheres dentro de casa no Tijuca.

A única mulher acusada de envolvimento no assassinato das duas mulheres que foram degoladas no Jardim Tijuca está sendo apontada em depoimentos de testemunhas como uma terceira vítima que foi salva.

Conforme os depoimentos, o mandante do crime, Eder Rantagne Cassedo (vulgo Corumbá), que estava preso, tinha um caso com Lorraine Rory Silva e desconfiava que ela o traía com Weber de Sousa Barreto, vulgo Ebinho, além disso, ele queria que Lorraine também fosse assassinada porque ela se negou a participar de um assalto a uma joalheria. Cláudia Araújo Mugnaine, 34 anos e Regina Bueno França, 40, foram assassinadas no dia 1º de dezembro.

Segundo os depoimentos, foi o próprio Weber quem salvou Lorraine. Cristian Rantagne Cassedo, irmão de Éder, não conhecia Lorraine, então Weber não a identificou como o combinado, para que ela não fosse assassinada. Ainda conforme os depoimentos de testemunhas, Weber avisou Lorraine diversas vezes para que tomasse cuidado.

O advogado de Weber, Abadil Rezende, afirma que ele não ligou só para Lorraine, como também para as duas mulheres que foram assassinadas, a fim de alertar sobre os riscos de morte que corriam. Em depoimento, Lorraine também disse que Weber chegou a alertá-la pedindo para que ela tomasse cuidado, a fim de protegê-la.

Conforme o delegado Daniel Rodrigues da Silva, que cuida do caso, há informações em depoimentos de que além de Claudia e Regina, o plano incluía o assassinato de Lorraine. No entanto, o delegado explica que as investigações ainda apontam mais provas incriminadoras contra Lorraine do que fatos que a isentam de responsabilidade pelo duplo assassinato.

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